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Início Saúde

Estudo revela: correr é tão eficaz como tomar medicamentos no tratamento da depressão

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2025-10-01
em Saúde
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Estudo revela: correr é tão eficaz como tomar medicamentos no tratamento da depressão
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Já terminou uma corrida difícil e pensou: “Era exatamente disto que eu precisava”? A ciência aprova agora essa sensação. Um extenso estudo australiano publicado no The BMJ, uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo, mostrou que a prática do exercício físico, especialmente a corrida, pode ser tão eficaz como os medicamentos antidepressivos no tratamento da depressão.

A investigação, conduzida por uma equipa australiana, examinou 218 ensaios clínicos aleatórios, envolvendo mais de 14 mil pessoas com depressão. O objetivo foi perceber não apenas se o exercício ajuda, mas qual o tipo de exercício que funciona melhor, com que intensidade e para quem ele é mais eficaz.

Entre as modalidades analisadas, a caminhada e a corrida lideraram como algumas das intervenções mais eficazes para reduzir sintomas depressivos, com um efeito médio-alto (g = -0,62), superando inclusive medicamentos da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que apresentaram efeito médio mais modesto (g = -0,26).

Outras modalidades com bons resultados incluíram:

  • Yoga (g = -0,55)
  • Treino de força (g = -0,49)
  • Dança, tai chi e exercícios aeróbicos variados

Quanto maior a intensidade do exercício, melhores os resultados observados.

Mas porque é que a corrida funciona tão bem?

Segundo os investigadores, a corrida atua em múltiplos aspetos fundamentais no combate à depressão:

  • É ritmada e frequentemente praticada ao ar livre, o que potencializa efeitos positivos.
  • Estimula a produção de endorfinas, conhecidas como “hormónios do bem-estar”.
  • Melhora o sono e a autoestima.
  • Promove uma sensação de autonomia e conquista, um componente crucial para quem se sente paralisado pela depressão. Sair de casa para correr, mesmo sem vontade, constrói a sensação de “eu consegui”.

Substituto ou complemento aos antidepressivos?

Os autores do estudo não sugerem abandonar os medicamentos ou a terapia, mas deixam claro que o exercício físico deve deixar de ser visto como um “bónus” e passar a integrar o tratamento principal.

Quando combinado com antidepressivos ou terapia cognitivo/comportamental, o exercício mostrou resultados ainda melhores, potencializando os efeitos das abordagens convencionais.

Que tipo de exercício escolher?

O estudo identificou quais as modalidades que funcionam melhor para diferentes públicos:

  • Caminhada/corrida: eficazes para a maioria das pessoas
  • Treino de força: especialmente útil para mulheres e adultos jovens
  • Yoga e tai chi: indicados para homens e pessoas mais velhas
  • Dança: resultados promissores, principalmente entre mulheres jovens

O importante é procurar exercícios com intensidade moderada a alta. Treinos estruturados, como os de corrida com variações de ritmo (tempo run, intervalados ou fracionados) ou musculação com cargas maiores, tendem a ter impacto mais significativo.
Além disso, as atividades em grupo demonstraram uma melhor adesão. Correr com amigos, participar em grupos de corrida ou aulas coletivas, ajuda a manter a consistência e fornece o componente social, também essencial para o bem-estar mental.

Para quem está num episódio depressivo, até sair da cama pode ser desafiador. O estudo apontou que planos estruturados, como programas do tipo Couch to 5K (do sofá aos 5 km) são mais eficazes do que abordagens livres, pois oferecem clareza e direção.

Dicas práticas para começar:

  • Comece com pouco: 10 minutos de caminhada contam.
  • Siga um plano estruturado, tipo treino para 5 km. Baixe uma app ou imprima um programa de treino.
  • Participe num grupo: assessorias, clubes locais, Strava.
  • Monitore o seu humor: registe como se sente antes e depois de cada treino.
  • Saiba que nem todos os dias serão fáceis. Mas cada passo conta.

Artigo publicado em: https://contrarelogio.com.br/

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