Grande final do triplo salto feminino com uma atuação esplendorosa da ucraniana Maryna Beck-Romanchuk que logo ao primeiro ensaio com 14,81 se tornou a vencedora ‘anunciada’. Parecia uma prova tirada a papel químico da de Pedro Pichardo na quarta-feira, tal a superioridade evidenciada pelos dois atletas.
Romanchuk fez quatro saltos melhores que a segunda classificada (14,81/14,68/x/14,80/15,02/x) e os seus 15,02 (+1,9 m/s) são a melhor marca europeia da época.
Nos lugares imediatos, ficaram a surpreendentemente finlandesa Kristiina Makela com 14,64 , novo recorde nacional, e a israelita Hanna Minenko com 14,45.
Patrícia Mamona esteve melhor do que o nível a que nos habituou ultimamente mas insuficiente para chegar às medalhas que o seu único salto de apuramento a 14,45 nos fez sonhar. Foi quinta com 14,41 (-0,5 m/s), logo a seguir à alemã Neele Eckhardt-Novack com 14,43. Foi um pódio muito cerrado com a 2ª e 4ª separadas por escassos quatro centímetros. Mas por um centímetro se perde ou se ganha. Eis a sequência de Mamona: 14,26/14,15/14,39/14,41/14,15/13,70.
No final, a atleta portuguesa disse à RTP que já se estava a sentir melhor. “Só há duas semanas é que comecei a treinar como deve ser, lutei até ao final para conseguir uma medalha mas infelizmente, não consegui. Para o ano, há mais campeonatos, estou finalmente a sentir-me bem. O corpo não está ainda habituado a estes ritmos, é a falta de treinos, estive lesionada”.