(Foto Sportmedia)
Terminou o Campeonato Europeu por Equipas com a Itália a revalidar o título destacada, com 26 pontos de avanço da Polónia e 34,5 da Alemanha.
Portugal obteve um honroso oitavo lugar com 300 pontos, logo a seguir à França. O último dia foi de bom nível para as cores nacionais, depois de ter sido 11º no dia de ontem, a 17,5 pontos da então oitava, a Suécia.
Para este bom desempenho coletivo, contribuíram vários atletas com oito deles a ficarem nos seis primeiros lugares: Isaac Nader (1º nos 1.500 m), Salomé Afonso (2ª nos 1.500 m), Agate de Sousa (3ª no comprimento), Leandro Ramos (4ª no dardo), Delvis Santos e Loréne Bazolo, ambos 5ºs nos 200 m, e Tsanko Arnaudov (peso) e Laura Taborda (3.000 m obstáculos), ambos no sexto lugar.
Vejamos prova a prova:
Masculinos
Lançamento do peso
Tsanko Arnaudov foi sexto com 19,52 m ao primeiro ensaio. O italiano Leonardo Fabbri foi um vencedor destacado com 21,68 m, tendo ainda lançado 21,49 m, 21,21 m e 21,19 m, melhor que o segundo classificado, o sueco Wictor Petersson com 21,10 m
200 m
Delvis Santos foi segundo na 1ª série com 20,52 (-0,2 m/s), novo recorde pessoal que lhe valeu o quinto lugar no conjunto das duas séries. Venceu o neerlandês Xavi Mo-Ajok em 20,01 (+1,8 m/s), recorde nacional e novo recorde dos Campeonatos.
1.500 m
Isaac Nader venceu uma prova tática em 3.39,08 após duelo com o neerlandês Stefan Nillessen em 3.39,97 com o polaco Filip Rak a ser terceiro em 3.40,14.
Lançamento do dardo
Leandro Ramos foi quarto com 78,12 m ao terceiro ensaio, com vitória fácil do alemão Julian Weber com 85,15 m.
5.000 m
Em mais uma prova tática, o neerlandês Niels Laros foi mais forte na reta da meta vencendo em 13.44,45 com o suíço Dominic Lobalu a seguir em 13.45,37 e o espanhol Thierry Ndikumwenayo a ser ultrapassado em cima da meta com 13.45,38. Rúben Amaral perdeu cedo o contato com o grupo dianteiro, terminando em 14º lugar em 14.19,10.
Femininos
Lançamento do dardo
Marta Trovoada foi última com 43,95 m ao terceiro ensaio, a mais de quatro metros da penúltima. Venceu a grega Elina Tzengko com 62,23 m.
200 m
Grande tempos com a espanhola Jael Bestué a vencer em 22,19 (+0,8 m/s), novo recorde nacional e dos Campeonatos. Lorène Bazolo correu a mesma série, a das atletas mais rápidas, e terminou em quinto lugar em 22,61, também recorde nacional aos 42 anos de idade! Das 16 sprinters, tivemos três recordes nacionais (Espanha, Portugal e Hungria) e mais cinco recordes pessoais.
Salto em altura
A ucraniana Yaroslava Mahuchikh confirmou o favoritismo vencendo com um salto a 2,00 m, seguida da polaca Maria Zodzik com 1,97 m. Mahuchikh ainda tremeu quando teve dois nulos a 1,97 m mas depois, não deu hipóteses. Natacha Candé foi a 15ª com 1,75 m.
1.500 m
Grande prova de Salomé Afonso,apenas derrotada nos metros finais pela francesa Agathe Guillemot com 4,08,72. Salomé foi segunda em 4.09,01 superando a britânica Revee Walcott-Nolan, creditada em 4.09,16.
Salto em comprimento
Agate de Sousa foi terceira com 6,84 m (+1,2 m/s) ao quinto ensaio, atrás da italiana Larissa Iapichino com 6,92 m(+0,2 m/s) e da alemã Malaika Mihambo, também com 6,84 m(+0,5 m/s).
3.000 m obstáculos
Boa prova de Laura Taborda a terminar no sexto lugar em 9.53,34 com vitória da finlandesa Ilona Mononen em 9.49,21 após despique cerrado com a britânica Sarah Tait com 9.49,24.
4×400 m misto
A fechar o programa, tivemos a estafeta 4×400 m misto. Grande prova da Polónia em 3.09,43, novo recorde nacional e dos Campeonatos e melhor marca anual do ano. A Itália foi segunda em 3.09,66, também recorde nacional, o mesmo tempo atribuído à Grã-Bretanha. Portugal terminou em 3.19,81 mas foi desqualificado por Ericsson Tavares ter pisado a linha no primeiro percurso. E para maior azar, Fatoumata Diallo deixou cair o testemunho, perdendo bastante tempo quando o entregou a Omar Elkhatib. Carina Vanessa fechou o quarteto. A Suíça também foi desqualificada.
Classificação coletiva
A Itália confirmou o favoritismo revalidando o título obtido na última edição. Os restantes lugares do pódio foram muito disputados com várias alternâncias ao longo dos quatro dias com a Polónia (405,5) e a Alemanha (397) a serem mais fortes. Os Países Baixos que comandavam surpreendentemente a classificação coletiva no final do segundo dia, acabaram num honroso quarto lugar com 384,5.
Portugal acabou a meio da tabela, no oitavo lugar, longe dos lugares da descida. A Ucrânia, Finlândia e Lituânia desceram à 2ª Divisão.
1º Itália – 431,5
2º Polónia – 405,5
3º Alemanha 397
4º Países Baixos – 384,5
5º Grã-Bretanha – 381
6º Espanha – 378
7º França – 354,5
8º Portugal – 300
9º Suécia – 288,5
10º Suíça – 286
11º Rep. Checa – 283
12º Grécia – 253
13º Hungria – 244,5
14º Ucrânia – 231
15º Finlândia – 220,5
16º Lituânia – 178,5