Revista Atletismo
  • Menu
    • Vídeos
    • Agenda da Corrida
    • Aniversários
    • Competição
      • Estrada
      • Pista
      • Atleta do Mês
      • Atleta do ano
      • Estatísticas
      • Corta-mato
    • Entrevista
    • Internacional
    • Lifestyle
    • Nacional
    • Opinião
    • Running
      • Atleta do Pelotão
      • Clube do Pelotão
    • Saúde
    • Trail
    • Triatlo
  • Running
  • Competição
    • Pista
    • Estrada
  • Saúde
  • Lifestyle
  • Agenda da Corrida
  • Opinião
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Menu
    • Vídeos
    • Agenda da Corrida
    • Aniversários
    • Competição
      • Estrada
      • Pista
      • Atleta do Mês
      • Atleta do ano
      • Estatísticas
      • Corta-mato
    • Entrevista
    • Internacional
    • Lifestyle
    • Nacional
    • Opinião
    • Running
      • Atleta do Pelotão
      • Clube do Pelotão
    • Saúde
    • Trail
    • Triatlo
  • Running
  • Competição
    • Pista
    • Estrada
  • Saúde
  • Lifestyle
  • Agenda da Corrida
  • Opinião
Sem resultados
Ver todos os resultados
Revista Atletismo
Sem resultados
Ver todos os resultados
Início Destaque

Ex-lebre Martin Keino, analisa o que falhou em Faith Kipyegon na tentativa frustrada de correr a milha em menos de quatro minutos

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2025-07-15
em Destaque, Internacional
0
Faith Kipyegon não consegue em Paris, correr a milha em menos de 4 minutos
Share on FacebookShare on Twitter

A queniana Faith Kipyegon tentou em Paris ser a primeira mulher a correr uma milha em menos de quatro minutos.

Apesar do seu currículo incomparável que inclui três medalhas de ouro olímpicas e recordes mundiais na milha e nos 5.000 m, a tentativa não teve sucesso.

Agora, Martin Keino, ex-’lebre’ de elite e filho do grande atleta Kipchoge Keino, explicou os motivos pelos quais a tentativa não resultou.

Keino, que ajudou a estabelecer o cenário para sete recordes mundiais entre 1990 e 2005, acredita que o evento de uma milha em Paris teve falhas fundamentais na sua configuração.

“Faith tinha treze marcadores de ritmo ao seu redor. Isso não é apoio, é um engarrafamento”, disse Keino numa análise crítica para a TRT Global.

“Muitos corredores podem bloquear o ritmo de um atleta, limitar a sua visão e restringir a sua passada natural.”

Segundo Keino, o ritmo ideal requer no máximo, quatro atletas cuidadosamente posicionados: dois na frente para cortar o vento, um ao lado para dar ritmo e um atrás para apoio psicológico. Fundamentalmente, eles devem sair da pista a 200 metros do fim, permitindo que o atleta termine sem obstáculos.

Em contraste, a corrida de Paris concentrou-se muito no estilo visual e na tecnologia avançada, características que, segundo Keino, prejudicaram o que Faith Kipyegon precisava realmente, que era espaço, ritmo e controle.

Para quebrar a barreira dos quatro minutos, ela tinha de reduzir em quase oito segundos o seu atual recorde mundial da milha de 4.07,64, um salto enorme para os padrões do meio fundo.

Fisiologicamente, o melhor tempo nos 800 m de Faith Kipyegon, de 1.57,68, levantou outra preocupação.

“Um ritmo abaixo de 6,4 km exige cerca de 59 segundos por volta. Os atletas que conseguem correr confortavelmente nesse ritmo, costumam ter recordes pessoais de 800 m à volta de 1m55s”, explicou Keino.

Taticamente, a terceira volta, conhecida por ser a mais punitiva, foi onde Kipyegon mais precisou de apoio, mas o ritmo caótico pode ter oferecido pouca ajuda durante aquele trecho crítico. Além disso, Keino acredita que o treino de Faith não foi totalmente ajustado para uma tentativa de alto risco.

“O que a tornou campeã mundial pode não ser suficiente para transpor uma barreira jamais alcançada por uma mulher. Novos recordes exigem novas estratégias.”

Ele também destacou a exposição limitada dela às provas em 2025, com apenas uma prova de 1.000 m, como um fator que pode tê-la deixado mental e fisicamente mal preparada para uma performance tão agressiva.

Uma oportunidade perdida, mas não o fim

Apesar do erro, Keino está convencido de que Faith Kipyegon pode atingir o marco histórico de menos de quatro minutos, se a configuração priorizar as suas necessidades em vez do apelo da câmera.

“A próxima vez tem que ser diferente”, acrescentou ele. “Dê-lhe menos marcadores de ritmo, mais precisão e uma corrida feita sob medida para a atleta, não para o público. É assim que se faz história.”

Como uma das atletas mais talentosas de todos os tempos, Faith Kipyegon tem a força mental e a destreza física para continuar a perseguir recordes. Mas a opinião de Keino serve como um lembrete de que mesmo os maiores atletas, precisam do ambiente certo para brilhar.

De: Stephen Awino

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Contactos
  • Publicidade
  • Ficha Técnica

© 2020 Revista de Atletismo. Todos os direitos reservados.

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Menu
    • Vídeos
    • Agenda da Corrida
    • Aniversários
    • Competição
      • Estrada
      • Pista
      • Atleta do Mês
      • Atleta do ano
      • Estatísticas
      • Corta-mato
    • Entrevista
    • Internacional
    • Lifestyle
    • Nacional
    • Opinião
    • Running
      • Atleta do Pelotão
      • Clube do Pelotão
    • Saúde
    • Trail
    • Triatlo
  • Running
  • Competição
    • Pista
    • Estrada
  • Saúde
  • Lifestyle
  • Agenda da Corrida
  • Opinião

© 2020 Revista de Atletismo. Todos os direitos reservados.