Paula Radcliffe regressou à competição aos 51 anos para terminar as seis Maratonas Majors originais. Ela já havia corrido Londres, Nova York, Berlim e Chicago. Há duas semanas atrás, ela correu a Maratona de Tóquio em 2h57m26s com uma lesão no pé. Falta-lhe assim a Maratona de Boston para ter completado as seis.
Questionada se ela faria a sétima em Sydney, ela disse que não. “Tive muitos problemas com o meu pé aos 25 km em Tóquio. Saí bem, mas talvez demasiado rápido para o meu pé. Então, ele ficou dolorido nos 25 km e muito mau aos 35 km. Num ponto, pensei que teria que caminhar; no entanto, fiquei muito feliz por não ter feito isso porque, quando parei e me sentei no final, não consegui colocar o peso no meu pé”.
Depois da prova, ela precisou de uma cadeira de rodas, pois não conseguia ficar de pé.
“Acho que talvez o Alphafly tenha sido muito agressivo para a articulação degenerativa e terei de repensar os saçaptos e o ritmo para passar por Boston com segurança”, acrescentou. “É frustrante, pois o meu treino indica melhor, mas isso é em trilhos macios, e o asfalto aumentou realmente a tensão no meu pé. De qualquer forma, definitivamente não 7! Não quero correr o risco de danificar o meu pé a longo prazo.”
No início dos anos 2000, Radcliffe correu a Maratona de Chicago em 2h17m18s e a de Londres em 2h15m25s, que foi recorde mundial durante 16 anos. Radcliffe correu a Maratona de Berlim em 2011 em 2h23m46s, sendo terceira. Em Nova York, terminou em 2h23m09s.
Ela foi três vezes campeã mundial da meia maratona e uma vez campeã mundial da maratona e também se destacou no corta-mato, onde ganhou três medalhas de ouro no Mundial, bem como três de prata e uma de bronze.