Segundo anunciou Jackson Tuwei, presidente da Federação Queniana de Atletismo, foram agora designados em colaboração com a IAAF, cinco “médicos de confiança” com o objetivo de pôr termo ao doping na modalidade.
Ontem, terca-feira, foi publicada uma lista inicial de 109 homens e mulheres que incluem grandes nomes do atletismo do país africano, entre eles, David Rudisha, Julius Yego e Vivian Cheruiyot. Os atletas poderão manter os seus médicos pessoais mas a decisão final no que concerne ao consumo de medicamentos corresponderá ao novo organismo criado.
A participação dos atletas quenianos nas competições internacionais estará condicionada a este programa que começará a 17 de Janeiro e que será supervisionado pela Agência Queniana Antidopagem, fundada em 2016 para responder às exigências da Agência Mundial Antidoping.
Depois de uma série de escândalos em torno do doping, o país foi inscrito em 2016 na lista de países sobre a vigilância da IAAF. O país só foi retirado da lista em vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com a adoção de uma nova lei antidoping.