Antes do início da competição, são feitas 600 análises ao sangue. E os atletas são convidados a denunciar condutas irregulares
Os participantes no Mundial de Londres estarão submetidos a um estrito programa de controlo antidoping, informaram a Unidade de Integridade no Atletismo (AIU) e a Federação britânica.
Num comunicado conjunto, ambos os organismos, com sede no Mónaco e no Reino Unido, respetivamente, precisaram que antes do início da competição, far-se-ão 600 análises ao sangue para estabelecer um passaporte biológico do atleta e detetar substâncias proibidas como a hormona de crescimento.
Posteriormente, quando começarem as provas, far-se-ão no estádio olímpico outras 600 análises de urina, que se analisarão para detetar outras substâncias proibidas como esteroides e EPO.
O presidente da AIU, David Howman, assinalou que “a chave deste programa é o trabalho que se fez nos meses anteriores, quando se fizeram provas aleatórias a atletas que competiriam provavelmente no Mundial.
Durante esse período de dez meses, fizeram-se 2.000 amostras de sangue e 3.000 de urina.
As amostras que se obtenham durante a competição na capital britânica, serão transferidas para um lugar seguro para que possam ser usadas como referência no futuro, indica o comunicado conjunto.
Paralelamente, durante o Mundial, os organismos supervisores realizarão sessões de formação nos hotéis dos atletas, em que entre outras coisas, eles serão convidados a denunciar condutas irregulares.