Por razões ambientais, a ativista australiana Mina Guli planeou correr 100 maratonas em 100 dias. Mas uma fratura no fémur impediu-a de concluir o objetivo.
A corredora é fundadora do Thirst, um grupo sem fins lucrativos que visa explicar e ensinar aos jovens chineses sobre o consumo sustentável da água.
Guli completou a 62ª maratona já lesionada, mas pouco tempo antes de iniciar a 63ª, foi informada da fratura no fémur e foi forçada a desistir.
A prova em questão foi realizada na África do Sul e ainda não se sabe quando Mina Guli poderá voltar a correr.
No Instagram, a australiana publicou a seguinte legenda: “Finalizei maratona número 62 em lágrimas. A fratura dói muito. Não tenho a certeza se posso continuar”.
Em 2016, em sete semanas, ela correu 40 maratonas nos desertos dos sete continentes. Além disso, foi nomeada uma das 50 maiores líderes do mundo da Fortune Magazine, ao lado do Papa e da chanceler alemã Angela Merkel.
Mina Guli explicou as suas motivações ao ABC, após completar a primeira das 100 maratonas: “Eu estou fazendo isso por uma razão, para promover a conscientização sobre a crise da água. Eu queria fazer algo que causasse impacto. Eu queria fazer algo que chamasse a atenção para o problema. E eu queria fazer algo que fosse tão fora da minha zona de conforto, que mostrasse às pessoas o quanto podemos alcançar quando persistimos e lutamos”.