A World Athletics foi acusada pela Human Rights Watch (HRW) de discriminação na realização de testes de feminilidade em atletas femininas.
De acordo com um relatório da Human Rights Watch, essas atletas a ser “expulsas de eventos competitivos, das quais algumas dependem para o seu sustento. As atletas lutam com traumas emocionais e sentem-se discriminadas e humilhadas pelos testes”.
De acordo com Payoshni Mitra, defensora dos direitos das mulheres, “estes regulamentos degradam as mulheres, fazem-nas sentir-se inadequadas e obrigam-nas a realizar intervenções médicas para a prática desportiva. O desporto moderno deve adaptar-se para apoiar a inclusão e não a discriminação. A World Athletics concentrou-se nas mulheres do sul durante décadas, tratando aquelas com alto nível de testosterona como menos do que humanas”.
Toda esta polémica tem a ver com os novos regulamentos aprovados pela World Athletics que impedem entre outras atletas, a sul-africana Caster Semenya, de competir em provas entre os 400 metros e a milha, devido aos elevados níveis de testosterona.