A ex-atleta, que vai presidir o conselho de supervisão da Agência Antidopagem da Rússia, considera que a decisão de apenas investigar a Rússia no esquema do doping “é um ato político”.
Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, Yelena Isinbayeva admitiu que o doping na Rússia é um problema real e que o país “está gangrenado”. No entanto, diz ser necessário estender as investigações ao resto do mundo.
Em relação à segunda fase do relatório McLaren, Yelena Isinbayeva não pôs os resultados em causa. Segundo o documento, lançado na sexta-feira, existiram cerca de 1.000 atletas dopados nos Jogos Olímpicos de verão Londres2010 e de inverno Sochi2014. Face a estes número a ex-atelta pediu o acesso às provas que o documento se refere mas não apresenta.
“Sou contra os batoteiros no desporto, mas não gosto de generalizações. Como posso deixar que falem de um sistema de doping generalizado se nunca fiz parte dele?”, questiona Yelena Isinbayeva.
A bicampeã olímpica de salto com vara disse não acreditar que se trata de um complô contra a Rússia. Yelena Isinbayeva foi impedida de participar nos Jogos Olímpicos no Rio este ano, assim como todo o comité Russo.