Tivemos cinco finais na sessão da tarde com grandes resultados, que deu a conhecer a muitos de nós, dois pequenos países que conquistaram as suas primeiras medalhas de ouro olímpicas.
Quem conhece a Ilha de Santa Lúcia? Está situada nas Caraíbas, foi independente da Grã-Bretanha em 1979 e tem cerca de 162 mil habitantes. É o país da nova mulher mais rápida do mundo, Julien Alfred.
E a Dominica? Também uma ilha das Caraíbas com 72 mil habitantes. Independente da Grã-Bretanha em 1978. País de Thea Lafond, campeã olímpica do triplo salto.
No triplo salto feminino, uma das provas prejudicadas pela chuva, teve como grande vencedora, Thea Lafond (Dominica) com 15,02 m (-0,4 m/s), novo recorde nacional. As restantes medalhas foram para a jamaicana Shanieka Ricketts com 14,87 (-0,7 m/s) e a norte-americana Jasmine Moore com 14,67 m (+0,7 m/s).
No lançamento do peso masculino, o norte-americano Ryan Crouser alcançou a sua terceira medalha de ouro olímpica consecutiva com 22,90 m, deixando longe o compatriota Joe Kovacs e o jamaicano Rajindra Campbell, ambos com 22,15 m. Foi a primeira medalha olímpica conquistada pela Jamaica no lançamento do peso. O italiano Leonardo Fabbri, grande candidato às medalhas, foi apenas quinto com 21,70 m.
Grande prova na estafeta mista 4×400 m. A equipa norte-americana apresentava-se como grande favorita depois de ter batido o recorde mundial nas eliminatórias com 3.07,41. E o favoritismo parecia confirmar-se quando à entrada da reta da meta, Kaylyn Brown comandava destacada. Mas a neerlandesa Femke Bol que tinha iniciado o seu percurso final no quarto lugar, fez uma ponta final fantástica e chegou ao ouro em 3.07,43, novo recorde europeu que relegou os norte-americanos para a prata em 3.07,74. Mais atrás, a Grã-Bretanha assegurou o bronze em 3.08,01 com a Bélgica a ser quarta em 3.09,36, ambos a baterem os seus recordes nacionais.
Nos 100 m femininos, Julien Alfred (Santa Lúcia) voltou a superiorizar-se à norte-americana Sha’Carri Richardson (já a havia vencido na meia-final), ganhando destacada em 10,72 (-0,1 m/s), novo recorde nacional. Richardson ficou com a prata em 10,87 com a compatriota Melissa Jefferson a ser bronze em 10,92.
Finalmente no decatlo, surpresa com a medalha de ouro do jovem norueguês Markus Rooth, de 22 anos, com 8.796 pontos. O alemão Leo Neugebauer foi prata com 8.748 e o grenadino Lindon Victor, bronze com 8.711.
O campeão olímpico em Tóquio, o canadiano Damian Warner marcou três nulos no salto com vara e desistiu da competição. Aliás, nesta prova, houve mais três nulos, do norueguês Sander Skotheim, que continuou em competição e foi 18º, e do espanhol Jorge Urena, que também se manteve em competição e acabou no 20º lugar.