Grande expetativa na final dos 1.500 m face à grande rivalidade dentro e fora das pistas entre o norueguês Jakob Ingebrigtsen e o britânico Josh Kerr.
Dada a partida, logo Ingebrigtsen imprimiu um ritmo muito elevado, passando aos 400 m em 54,9 e aos 800 m em 1.51,5. O norueguês manteve-se na frente até à entrada da reta final com Josh Kerr a aproximar-se dele. Mas nas últimas dezenas de metros, o norte-americano Cole Hocker vindo de trás, surpreendeu e com uma ponta final fantástica, venceu em 3.27,65, novo recorde olímpico. Josh Kerr foi segundo em 3.27,79, novo recorde nacional, com outro norte-americano Yared Nuguse a fechar o pódio em 3.27,80. Desolado, Ingebrigtsen foi apenas quarto em 2.28,24, falhando assim a renovação do título olímpico.
Tivemos seis atletas com marcas abaixo dos 3m30s. Bateram-se ainda mais dois recordes nacionais, o dos Países Baixos por Niels Laros (6º) em 3.29,54 e da Itália por Pietro Arese (8º) em 3.30,74. Os atletas quenianos ficaram nos dois últimos lugares.
Canadá domina lançamento do martelo
A canadiana Camryn Rogers venceu a final do lançamento do martelo com 76,97 m ao quinto ensaio, superando a então comandante do concurso, a norte-americana Annette Echikunwoke com 75,48 m. O Canadá já tinha conquistado o ouro nesta disciplina em masculinos por Ethan Katzberg.
Na luta pela medalha de bronze, a chinesa Jie Zhao levou a melhor com 74m27s, apenas mais quatro centímetros que a veterana polaca de 38 anos, Anita Wlodarczik, tricampeã olímpica.
Miltiadis Tentoglou renova título olímpico no salto em comprimento
O grego Miltiadis Tentoglou, atual campeão olímpico, mundial e europeu, confirmou o favoritismo atribuído e renovou o título olímpico. Depois de Carl Lewis que venceu o comprimento olímpico por quatro vezes, Tentoglou é o primeiro atleta a ser bicampeão olímpico nesta disciplina.
Foi uma excelente final com os oito primeiros a saltarem mais de oito metros. Tentoglou venceu com 8,48 m (0,0 m/s) com as outras medalhas a serem entregues ao jamaicano Wayne Pinnock com 8,36 m (-0,2 m/s) e ao italiano Mattia Furlani, de 19 anos, com 8,24 m (-1,0 m/s).
Eis a sequência de Tentoglou: 8,27/8,48/8,24/8,36/8,31/x
Barenita Winfred Yavi vence 3.000 m obstáculos com recorde olímpico
Grande prova dos 3.000 m obstáculos com a jovem barenita Winfred Yavi a vencer com uma ponta final poderosa em 8.52,76, novo recorde olímpico. A ugandesa Peruth Chemutai, campeã olímpica em Tóquio, foi segunda com 8.53,34, novo recorde nacional com a queniana Faith Cherotich a ficar com o bronze em 8.55,15.
A francesa Alice Finot foi uma surpreendente quarta com um final fantástico que lhe deu 8.58,67, novo recorde europeu.
Desilusão para a queniana Beatrice Chepkoech, recordista mundial com 8.44,32 em 2018 e campeã mundial em 2023, agora apenas sexta com 9.04,24. A casaque Norah Jeruto, campeã mundial em Eugene 2022, ficou no nono lugar com 9.08,97
Norte-americana Gabrielle Thomas impõe-se nos 200 m
Numa final sem atletas jamaicanas grandes dominadoras na distância, a norte-americana Gabrielle Thomas venceu destacada em 21,83 (-0,6 m/s), seguida da campeã olímpica dos 100 m, Julien Alfred (Ilha de Santa Lúcia) em 22,08. A medalha de bronze foi muito disputada com uma diferença de quatro centésimos de segundo entre a terceira e a sexta classificada. Foi outra norte-americana, Brittany Brown, a ficar com o bronze em 22,20, seguida da britânica Dina Asher-Smith com 22,22.