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Início Destaque

Mínimos difíceis

João Junqueira por João Junqueira
2021-08-18
em Destaque, Opinião
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A propósito da não presença de atletas masculinos nas provas de meio-fundo e fundo dos Jogos de Tóquio, alguém dizia que os mínimos de participação eram difíceis. Porém esquecem que os mínimos sempre foram difíceis. Em 2000, para Sidney, os mínimos eram 28.06,00, o Alberto Chaíça 28.06,15 e Eduardo Henriques 28.06,71, ficaram em casa.

Na maratona, a marca exigida 2h11m, é apenas melhor 3 minutos do que o recorde mundial feminino é 2h14m.

Na maratona dos Jogos de Tóquio, estavam presentes cerca de 100 atletas. Só podendo participar três por país, o que só por si, parece desmentir a dificuldade da marca exigida.

Em relação às provas de pista, estabelecer um número máximo de atletas que podem participar, parece ser totalmente errado. 

Não é por ser o Sebastian Coe, que tudo o que se faz, está certo. Se o mínimo exigido aos 10.000 m fosse 27.50,00, se calhar em vez de termos 27 atletas, poderíamos ter 80 atletas. Seriam realizadas duas meias-finais. Poupa-se uma prova, poupa-se assim tanto dinheiro ou tempo. O mesmo se aplica para os 5.000 m. Já na maratona, o mínimo parece acertado.

Em 1984 Los Angeles, o recorde mundial de 5.000 m era 13.00,41.

O Leitão e o Canário realizaram uma eliminatória, meia-final e final: António Leitão – 13.51,33 1.º lugar, 13.39,76 2.º lugar e 13.09,20 3.º lugar; Ezequiel Canário – 13.43,28 1.º lugar, 13.32,64 9.º lugar e 13.26,50 9.º lugar.

Os mínimos de participação têm que acompanhar a evolução da modalidade, não se trata de aumentar a exigência, trata-se da evolução natural. Não podemos esperar que a marca de participação seja a mesma que era exigida há 30 anos.

Os mínimos de participação sempre foram difíceis. A dificuldade deve sempre ser observada de um ponto de vista relativo. Tem que se atender à diferença para os recordes do mundo entre outras.

A dificuldade em obter mínimos em 10.000 m, não está no facto de quase ser necessário bater o recorde de Portugal, o problema é que o recorde de Portugal não evolui há 20 anos. Tirando o Samuel Barata, nos últimos 20 anos, poucos portugueses fizeram melhor do que o 20.º melhor de 1994.

Há 20 anos que não há alteração nos 10 primeiros do ranking nacional de 10.000 m, com uma única exceção, Rui Silva.

A culpa não é dos atletas, que fique claro. Terão que ser criadas condições para que os nossos atletas possam ter a dedicação total ao desporto de alto rendimento mas podendo conciliar com a formação profissional, porque depois da carreira desportiva terminar, a vida continua.

Em Portugal, quem está preparado e quem pode ter vida que se apresenta, durante anos a fio.

07h00 – Pequeno-almoço

09h00 – Treino

12h00 – Almoço

14h00 a 16h00 – Dormir

17h00 – Treino

19h00 – Jantar

10h30 – Dormir

O problema não é treinar muito e bem durante um período, a dificuldade e fazê-lo durante anos a fio. Esta é a grande dificuldade com que as pessoas se debatem não só no desporto mas em todas as actividades profissionais.

Jack Nicklaus, o golfista de maior sucesso de todos os tempos disse: “Ninguém, mas mesmo ninguémalcançou a excelência no golfe sem treino, sem pensar bastante e depois bater muitas bolas. Não tem a ver com falta de talento, é falta de ser-se capaz de repetir consistentemente anos a fio boas pancadas que frusta a maioria dos jogadores e a resposta para isso é treinar!”

Depois os mínimos tornam-se fáceis!

João Junqueira

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