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Início Running Atleta do Pelotão

João Veiga/Do boxe ao atletismo

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2025-08-01
em Atleta do Pelotão, Destaque, Entrevista, Running
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João Veiga/Do boxe ao atletismo
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João Veiga tem 65 anos e é atleta da Associação A Natureza Ensina. Corre desde 1982 e tem nos dez mil metros, a sua distância preferida. Conquistou em 2015, a medalha de ouro nos 5.000 m dos World Master Games disputados em Nice.

João Veiga tem 65 anos e é natural de Almada. Está reformado mas ainda a desempenhar funções como torneiro mecânico.

O desporto faz parte da sua vida desde os 15 anos de idade, então nas artes marciais. Mas como não havia competição naquela modalidade, João Veiga foi convidado para experimentar o boxe. Fez alguns combates e chegou a ser vice-campeão nacional.

Na primeira corrida na Ponte 25 de Abril

Entretanto, fazia umas corridas como complemento da sua preparação física. Em 1982, participou na primeira prova havida na Ponte 25 de Abril com cerca de 12 quilómetros, chamada “Ponte a Pé” que começava no mesmo local de agora e tenha a meta instalada no Ginásio Clube Português, em Lisboa. João Veiga gostou da experiência e foi assim que começou a sua vida desportiva no atletismo. Teve depois, uma paragem de cerca de dois anos, quando nasceu o seu filho, recomeçou depois e nunca mais parou.

Atualmente, João Veiga representa a Associação A Natureza Ensina e treina seis dias por semana, quase sempre sozinho. “Só treino acompanhado quando vou à pista”.

Tem treinador que lhe merece o devido elogio. “Tenho um excelente treinador que não sendo presencial, tem feito um excelente trabalho comigo. Envia-me o plano de treinos e respeitando-o à risca, só pode dar bons resultados”.

Tem-lhe sido fácil conciliar os treinos com o trabalho pois este não é muito cansativo. “Quando tenho campeonatos internacionais, também tenho a facilidade de me ausentar sem qualquer problema”.

“Acima de tudo, divirto-me a correr seja onde for. É o conselho que dou aos mais novos,divirtam-se a correr apesar dos resultados, esses vêm por acréscimo”

Distância preferida está nos dez mil metros

Corre em média, 30 a 40 provas por ano. “Tento não fazer muitas, quero andar cá mais alguns anos a competir de boa saúde e com qualidade”.

A sua distância preferida passa pelos dez mil metros, na estrada ou na pista. Para além de gostar de correr na estrada e corta-mato, adora fazer provas de pista, desde os 1.500 aos 10.000 metros. “Acima de tudo, divirto-me a correr seja onde for. É o conselho que dou aos mais novos, divirtam-se a correr apesar dos resultados, esses vêm por acréscimo”.

Já as provas em Almada não merecem o seu agrado, devido aos percursos das mesmas. “É um sobe e desce infernal”.

Quando se estreou na Meia Maratona da Nazaré de 1985 em 1h14m

João Veiga recorda a Meia Maratona da Nazaré de 1985 como a sua primeira prova a sério. “Na altura, não sabia o que era treinar a sério, sem pôr os pés numa pista pois não havia uma na Margem Sul. Os meus treinos eram 12 quilómetros de manhã e 12 quilómetros à tarde, mais nada, nem séries nem treinos longos. Chego à Nazaré na minha primeira Meia Maratona e faço 1h14m27s, penso que foi muito bom. Foi e continua a ser um prova incrível”.

“Tento não fazer muitas (corridas), quero andar cá mais alguns anos a competir de boa saúde e com qualidade”

Não ao trail e à maratona

João Veiga nunca experimentou o trail nem correu uma maratona. “Sempre tive medo dos treinos para a mesma e quando me propus fazer uma, penso que tinha 50 anos, falei com o meu treinador na altura. Ele chamou-me maluco, com aquela idade e a atravessar um excelente momento de forma, só ia dar cabo de todo o trabalho. E assim foi, nunca fiz uma maratona”.

Momento marcante da carreira desportiva: Medalha de ouro em Nice

João Veiga elege o momento desportivo que mais o marcou. “Foi em 2015, em Nice, no ‘World Master Games’. Era o único português nos Jogos e a minha primeira internacionalização. Ganhei a medalha de ouro nos 5.000 metros com o tempo 17m07s e a chover torrencialmente, adorei aquela prova”.

Uma Trocanterite

Tem os devidos cuidados com a alimentação e a saúde, fazendo regularmente exames médicos de rotina. As lesões raramente o têm visitado mas quando aparecem, são a sério. “A última foi este ano, estive quase a deixar o atletismo, tive uma Trocanterite, nunca tinha ouvido falar”. 

A Trocanterite é um quadro doloroso localizado na face externa da anca, podendo ser confundida com dor ciática.

Amizades no mundo das corridas

No mundo das corridas, João Veiga aprecia particularmente as amizades e os bons momentos de uma competição salutar.

Pensa correr “até quando a cabeça e as pernas me deixarem”. Se não estivesse no atletismo, talvez optasse pelo boxe. “Adorei praticar, só que é um desporto que não tem muita longevidade”.

“Como dizia um colega meu, se isto fosse fácil, andavam cá todos”

Futuro sombrio do atletismo em Portugal

João Veiga vê o futuro da modalidade em Portugal com apreensão. “Temos tido bons atletas jovens em Portugal mas por qualquer razão, têm-se perdido. Inclusivamente, já tive dois colegas do clube muito bons atletas. De repente, chegam a uma certa idade e desaparecem, um deles chegou a ir a um Campeonato da Europa de Corta-Mato”.

Na sua opinião, há uma explicação para a atual crise de valores no fundo português. “Penso que, apesar de haver falta de incentivos aos atletas, também tem a ver um bocado, com a mentalidade dos atletas e falta de sacrifício. Como dizia um colega meu, se isto fosse fácil, andavam cá todos”.

Já quanto ao nível organizativo das provas, mostra-se crítico. “Não é difícil organizar provas, dá é muito trabalho. Se alguém quer organizar provas, já sabe que dá muito trabalho ou então, não se mete no assunto. Tenho visto provas muito bem organizadas e outras nem tanto. A nível de federados e veteranos, a Associação de Atletismo de Setúbal está um caos. Por favor, se não querem ter trabalho, não se metam na boca do lobo”. 

Quando arriscou perder a medalha de ouro no World Master Games

Não faltam estórias a João Veiga. Como a passada em 2015 na final dos 5.000 m no World Master Games, em Nice.

“Chovia torrencialmente e eu vinha a disputar o primeiro lugar com um francês. Quando vamos a fazer a curva, aparece-nos um atleta atrasado. Eu vinha à corda e o meu adversário ao meu lado. Aparece-nos um atleta atrasado e pensei ‘como vou passá-lo se o francês vai mesmo ao meu lado. Bem, a maneira mais fácil foi por fora da pista, ainda por cima na curva. Mais grave, ainda na altura nem me apercebi do erro que estava a cometer. Como chovia torrencialmente, ninguém se apercebeu e ganhei a prova. Só não ganhei para o susto depois de acabar a prova”.

Quando já ao pé da meta, foi dar uma volta pela Serra de Sintra!

Esta estória passou-se na Meia Maratona dos Palácios Queluz-Sintra. “Quando chego perto do final da prova, já ouço a voz do spiker que era o grande Luís Jesus. Não conhecia o percurso mas pensei ‘esta está quase feita’. Só que a certa altura, tínhamos de sair na estrada e atravessar uma zona de passeio. Logicamente, o percurso não estava marcado, eu passei pelo local sem saber que tinha sair da estrada e segui em frente. Penso que subi a serra de Sintra toda, cheguei a um certa altura e pensei ‘bolas, não pode ser tanto tempo’. Até que perguntei a alguém se tinham passado por ali alguns atletas a correr. Devo ter feito quase duas horas na prova, é mesmo para rir”.

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