A Agência Internacional Antidopagem (ITA) divulgou que testou 4.150 atletas, cerca de 39% dos que participaram nos Jogos Olímpicos, num total de 6.130 amostras, das quais cinco deram positivas. Esta foi, nas palavras da próprio ITA, “a maior proporção de atletas já testada”.
Estas provas foram maioritariamente direcionadas, após determinadas atuações e mais de dois terços das provas realizadas foram durante a competição. Entre os países mais visados, encontramos os Estados Unidos, China, França, Austrália e Grã-Bretanha, os países mais bem sucedidos com, por vezes, vários testes para o mesmo atleta.
Uma estratégia antidopagem a longo prazo
A ITA realizou numerosos testes nos seis meses anteriores à competição. Estima-se que 90% dos cerca de 10 mil participantes foram testados, com cerca de quarenta casos positivos.
Ainda no seu comunicado de imprensa, a ITA anuncia que está a planear uma estratégia antidopagem de longo prazo. “A etapa final do plano antidoping de Paris 2024 é o armazenamento de longo prazo das amostras coletadas durante os Jogos para análise posterior.” Novos testes positivos poderão, portanto, ainda aparecer nos próximos meses e anos.