O atleta cubano Juan Miguel Echevarria, medalhado de prata olímpico, não é visto em competição desde os Jogos Olímpicos de Tóquio. A sua Federação comunicou ontem o seu desejo de deixar a seleção por “razões pessoais”.
A ausência do atleta cubano, de 23 anos, tem dado origem a muitos comentários. Ele não tem falado, abandonou as redes sociais e ninguém sabe se voltará ao atletismo. Uma lesão muito difícil de cicatrizar ou um problema muito mais político, com uma possível proibição de sair do território cubano para evitar a deserção no exterior? Estas hipóteses têm circulado recentemente, enquanto Echevarria ganha atualmente a vida como cantor de uma banda.
Nesta sexta-feira, a Federação Cubana de Atletismo confirmou oficialmente que o campeão do mundo de pista coberta de 2018 pediu para deixar a sua seleção nacional, um anúncio feito pelo tricampeão mundial do martelo (2001, 2003, 2005) Yipsi Moreno, atualmente, um dos principais líderes do atletismo local.
“Juan Miguel Echevarria solicitou a sua retirada da seleção por problemas pessoais”, disse Moreno, citado pelo “Deporcuba”. Respeitamos a decisão dele porque por detrás de cada atleta, existe um ser humano e lembramos que as portas continuam abertas para um atleta que respeitamos e admiramos.”