A ex-atleta britânica, de 50 anos, bicampeã nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004, conta como lutou contra a doença
“Nunca fiquei deitada tanto tempo”, disse a britânica Kelly Holmes, agora com 50 anos, bicampeã olímpica dos 800 (81.56,21) e 1.500 metros (3.57,90) nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004.
Holmes sofreu também de coronavírus e compartilhou a experiência na sua conta no Instagram, pedindo aos seus seguidores que cuidem de si mesmos para ficarem seguros.
Holmes explicou que um dia ela estava feliz e no dia seguinte, sofria da doença e contou os sintomas tidos dia a dia:
Dia 1 – Dor de garganta e fortes dores de cabeça
Dia 2 – corpo dolorido, peito apertado
Dia 3 – Pior no topo
Dia 4 – Dores de cabeça e cheiro perdido
Dia 5 – Up, resultado positivo e mais perda de sabor!
Dia 6 – Drenagem, aperto no peito, dores de cabeça, muita tontura
Dia 7 – Dores de cabeça, tonturas, cansaço, tosse leve, ainda sem gosto e sem cheiro
“Felizmente, estou num desafio ‘sem chocolate’ de 26 dias, caso contrário, seria em vão!” Kelly Holmes afirmou ainda que pareceu “uma merda” e nunca esteve deitada durante tanto tempo.
Vários corredores enviaram votos de felicidades a Kelly Holmes e compartilharam as suas próprias experiências. “Se pesquisar no Google Covid-19 de longo prazo, não sou a única que tinha todos os seus sintomas, mas não estava a tossir. Sou uma mulher de 45 anos, em forma, mas pensei que estava a morrer. Agora estou sem fôlego fazendo coisas simples como trocar os lençóis ou carregar a máquina de lavar louça e de vez em quando e sem motivo aparente, fico com febre e não consigo sair da cama há dias, depois volto ao ‘normal”, disse uma das infetadas.
Outros comentários enviados a Kelly Holmes compartilharam estórias positivas de recuperação. “Eu recuperei do vírus e voltei a treinar no dia em que o meu isolamento acabou. Ainda ouço muito o meu corpo e descanso quando solicitado. Desejo a vocês uma forte recuperação”.
Num estudo sobre os sintomas do coronavírus, reunindo dados desde o final de Março e, de acordo com a análise de 4.182 pacientes, um em cada 20 infetados acaba por ser sofredor de longa distância, com sintomas que se estendem por mais de oito semanas.