Maria Lasitskene, tricampeã mundial do salto em altura, não pensa vacinar-se contra o coronavírus, porque não sabe se pode ser contraproducente para a sua condição física e porque ainda não sabe se é oficialmente permitido pelas agências antidoping, disse ela à agência russa TASS.
“Como atleta, preocupo-me em como a vacina pode afetar o meu corpo e a minha forma física. Desde que (a vacinação) seja opcional, evito ser vacinada”, disse a atleta.
Ela referiu que quer ver como vai evoluir a situação com a vacina, já que as entidades antidoping ainda não se manifestaram sobre este aspeto. “Ainda não ouvi as agências antidoping dizerem que isso é oficialmente permitido”, disse Lasitskene, de acordo com a agência TASS.
A atleta também apontou a possibilidade de no futuro, poder viajar apenas com uma vacina autorizada mundialmente, nos passaportes ou certificados de vacinação que estão agora a ser estudados.
“Em geral, não vou ainda fazer voluntariamente (vacinar)”, enfatizou Lasitskene, que quis deixar claro que não pede a ninguém para não se vacinar, mas que é sua opinião pessoal. “É minha opinião, porque sou uma atleta e a minha forma pode ser afetada por um espirro, qualquer injeção”, disse ela.