O Campeonato Nacional de Lançamentos Longos, realizado em Vagos, teve como grande figura o benfiquista Leandro Ramos, que lançou o dardo a 82,22 (com 81,48 noutro lançamento), ficando a escassos 22 cm do seu recorde nacional. Foi a sua segunda melhor marca de sempre. Recorde pessoal para Ilírio Nazaré, que melhorou de 69,30 para 71,17, subindo a 7º português de sempre.
No setor masculino, nota ainda para o recorde pessoal de Emanuel Sousa no disco, de 58,85 em 2021 para 59,13, subindo a 6º de sempre. Edujose Lima foi segundo, com 57,20.
Muito bem esteve Rúben Antunes, que por duas vezes passou os 70 metros no martelo (70,52 e 70,46), apenas a pouco mais de um metro do seu recorde pessoal (71,66). António Vital Silva esteve ausente e Miguel Carreira (CA Marinha Grande) foi segundo, com 66,71.
No setor feminino, a novidade aconteceu no martelo, com a vitória da madeirense Mariana Pestana, de 20 anos (59,78), sobre a veterana (41 anos) Vânia Silva (57,49), recordista nacional (69,55 em 2011) e que desde 1999, há 23 anos (!), domina o ranking nacional do martelo. A prova foi ganha pela dinamarquesa Katrine Jacobsen, com 67.97.
Outra novidade (recente) foi a vitória de Irina Rodrigues (62,08) sobre Liliana Cá (60,05) no disco. Participando extra, a dinamarquesa Lisa Pedersen conseguiu um recorde nacional com 61,29.
No dardo, a sportinguista Cláudia Ferreira fez a sua primeira prova da época com agradáveis 52,74, ganhando por larga (e esperada) margem, sobre a bracarense Marlene Araújo (44,29).
Uma nota final para o nome dado à competição: campeonatos nacionais de lançamentos devem ser únicos e são disputados no verão. Os vencedores desta competição não são campeões nacionais, a menos que se considere que na mesma época haja dois campeões. Não faz sentido. Por que não chamar à competição Taça de Portugal, por exemplo.