O atleta português de salto em comprimento e triplo salto disse durante a apresentação do livro de Inês Henriques ‘Trazer o ouro ao peito’ que o objetivo para os próximos dois anos é passar a marca das 200 medalhas.
Para conquistar este número faltam a Lenine 17 medalhas, visto que o atleta paraolímpico já conta com 183. Na prestação deste ano nos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi o sexto classificado no salto em comprimento F20.
“Tenho o campeonato da Europa em Praga e o Campeonato do Mundo, em Londres (ambos em 2017). Foi em Londres que conquistei a minha medalha olímpica (bronze). Quero ir também aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e depois vou até onde o corpo me deixar”, disse Lenine Cunha.
O livro de Inês Henriques conta a história de superação de 11 atletas de desporto adaptado. De Lenine fica a história da meningite aos 4 anos que provocou a sua condição e que em o “transformou”.
Para a nadadora Leila Marques, cuja história também está nesta obra, é o esforço dos atletas que aqui está representado.
“A imagem do público é sempre da medicina de reabilitação. Mas não. Estamos mesmo a falar de alta competição, com o mesmo esforço, o mesmo sacrifício, a mesma superação diária”, conta Leila que enquanto competia passava a marca dos 75 kms semanais nas piscinas.