A Confederação Africana de Atletismo nomeou Letsile Tebogo, do Botswana, e a queniana Beatrice Chebet, como ‘Atletas Africanos do Ano’.
Com apenas 22 anos, Letsile Tebogo consolidou o seu lugar na história como um dos melhores sprinters de África, ao conquistar a medalha de ouro dos 200 m nos JO de Paris, a primeira alcançada por um atleta africano naquela distância.
A sua marca de 19,46 s não apenas bateu o recorde do continente africano, como o colocou no quinto lugar na lista mundial de sempre.
As contribuições extraordinárias de Tebogo estenderam-se além dos seus triunfos individuais. Ele teve um papel fundamental em garantir a primeira medalha de prata olímpica do Botswana na estafeta 4×400 m.
Beatrice Chebet, de 24 anos, destacou-se ao conquistar uma dobradinha histórica nos JO de Paris, vencendo os 5.000 m e 10.000 m.
No início do ano, ela bateu o recorde mundial dos 10.000 m em Eugene, marcando um surpreendente tempo de 28.54.14.
A atleta queniana, que também conquistou o seu segundo título mundial de corta-mato em 2024, tem agora 13 títulos importantes ao longo da sua carreira.
Outros atletas homenageados pela Confederação Africana de Atletismo, incluem o etíope Tamirat Tola, considerado o segundo melhor atleta africano masculino de 2024.
No terceiro lugar, ficou o queniano Emmanuel Wanyoni, medalhado de ouro dos 800 m nos JO de Paris. No final da época, ele também venceu a Liga Diamante.
No lado feminino, Ruth Chepngetich foi reconhecida como a segunda melhor atleta africana do ano.
A maratonista queniana fez história ao tornar-se a primeira atleta a correr uma maratona em menos de 2h10m, marcando 2h09m56s na Maratona de Chicago.
A também queniana Faith Kipyegon completou o pódio como a terceira melhor atleta feminina africana.
O domínio de Kipyegon nos 1500 m continuou inabalável e ela conquistou o seu terceiro título olímpico na prova, batendo o recorde mundial em julho com 3.49,11.