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Início Running

Luísa Espírito Santo conta como foram os seus 111 km do VIII Trail de Conímbriga Terras de Sicó

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2017-03-02
em Running, Trail
0
Luísa Espírito Santo conta como foram os seus 111 km do VIII Trail de Conímbriga Terras de Sicó
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Luísa Espirito Santo é uma das boas veteranas das provas de trail com frequentes subidas ao pódio no seu escalão. Conta-nos como foi acabar os 111 km em 16h53m e ser a 6ª da geral feminina. É um relato pessoal a merecer a leitura dos amantes da corrida. Os subtítulos são da nossa autoria.

Estive lá o ano passado mas só cheguei aos 52 km. Como sou bichinho do mato, voltei para repetir o que tinha ficado por fazer. Já não interessa o porquê!
Fui com uma lesão no joelho, arranjada uma semana antes da prova. Bem, já não ia lá muito confiante! Mas muita massagem, gelo e descanso, lá fui com o nariz torcido, como se a coisa não fosse muito mais longe do que no ano passado.

Partida fantástica com o amigo nº 1
Uma noite fantástica, uma saída bem calorosa dos habitantes e familiares dos atletas, sorrisos dos organizadores, voluntários. Tudo isto, fez com que a nossa partida fosse uma festa.
Parti novamente com um amigo n°1, o Marco, pela noite dentro. Saí com alguma segurança, mas a medo. Não me alarguei no ritmo, até porque o meu objetivo era terminar a prova sem muito sofrimento!
De PAC em PAC, lá fomos pela noite dentro, muito nevoeiro, muito silêncio, a Serra estava ali para nos receber em silêncio profundo.
Em cada PAC, uma festa de abastecimento farto, e uma atenção muito atenta para o atleta, muito bom.

Aos 30 km apanhei o amigo nº 2
Aos 30 km em Casas Novas, apanhamos o ‘Salamandreco’ da minha equipa, amigo n° 2, o João. Fiquei tão feliz! Continuámos o resto da noite com mais conversas, cantigas, e algum silêncio, mas muito atentos para não nos perdermos.
É na minha opinião, a altura em que mais precisamos de companhia, o tempo passa muito mais depressa.
Aos 47km, a 1ª Base de Vida Alvorge. São 6h e picos, o tempo está excelente. A primeira parte foi muito a rolar, devido ao muito estradão e trilhos pouco técnicos.

Agora é que a história vai ser diferente!
Mudar a roupa, num espaço bem confortável e limpo, mais uma vez, muito bem organizado. Depois, comer a bela da sopinha – canja – tirar o que não faz falta e seguir viagem.

foto-1-luisa

 

 “Chorei por dentro e agradeci aos que estiveram comigo nesta aventura doida com quase 50 anos de vida!”

 

Muito calor mas as Buracas do Casmilo…- lindo, lindo!
Esperava-me depois o que no ano passado, não tinha terminado! A Serra do Sicó, não com neve, mas…com um sol deslumbrante. Ui!!! Se o frio faz mossa, o calor em excesso também é tramado!
Chegou a Ultra! Subir a Serra com 4 patas (escalar) foi um esforço brutal. Mas tivemos no topo da Serra a recompensa: a sua magnífica vista. Imponente lindo! “Amigo n°2, o pior já passou!”

Daí em diante, apanhámos trilhos mais técnicos, com bastante pedra e a subida das Buracas, com o calor das 11/12h. Foi a minha pior fase: muitas subidas com muito calor, foi super desgastante!
Mas, há que ir minimamente preparada para este tipo de situações: géis, sais, água, hidratante. Tudo isto, ajuda a que o esforço não nos deixe ir abaixo.
Buracas do Casmilo – lindo, lindo, é o ponto mais deslumbrante para mim. Vale a pena!

Onde estava o leitão?
À chegada Base Vida 2°, aos 85 km Tapéus: Esperava-nos leitão! Para nós, não foi bem assim, foi mais frango mas não fez mal. Com a fome, marchou tudo com sabor a leitão.
Já com algumas dificuldades em levantar as pernas, lá fomos felizes e contentes, por saber que já não faltava muito, mas sempre com muito cuidado.

foto-3-luisa

“Volto a dizer, vale sempre a pena alimentar os nossos sonhos, mesmo que aos olhos dos outros, pareçam estranhos!”

 

 

A famosa cascata aos 104 km
Porque o pior estava para vir. Tinha chegado a hora do amigo n° 2, zarpar dali para fora. Veio a famosa cascata, já com 104 km. Foi penoso mas para mim, o grau de dificuldade maior foram os quilómetros que já trazíamos nas pernas Adoro trilho técnicos, a cascata estava seca e sem lama, sem água. Não havia perigo mas foi muito difícil passá-la, pois já trazia 106 km em cima de mim.

Corri como se não houvesse amanhã
Mas bateu-me uma emoção por estar tão próximo da meta que larguei o amigo n°1. E corri, corri sem nunca mais parar nos últimos quilómetros, como se não houvesse amanhã. Foi o realizar um objetivo que ficou adiado há um ano, prometendo a mim mesma que iria voltar para terminar o que tinha deixado para trás.
Chorei por dentro e agradeci aos que estiveram comigo nesta aventura doida com quase 50 anos de vida!
Volto a dizer, vale sempre a pena alimentar os nossos sonhos, mesmo que aos olhos dos outros,
pareçam estranhos!

Excelente organização

Tenho poucas palavras para a organização que já me é familiar. Excelente em todas as vertentes, abastecimentos 5 estrelas e com voluntários sempre prestáveis. Mas as marcações não estavam muito visíveis, será um ponto a melhorar. Tirando o muito estradão, adorei.

Se volto a repetir? Vou pensar mas….com certeza que vou recomendar!

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