Passaram-se apenas cinco meses desde os JO de Paris e mais de cem atletas “descontentes” já terão devolvido as suas medalhas olímpicas. A razão prende-se com a deterioração percetível das medalhas.
O norte-americano Nyjah Huston, conquistou uma medalha de bronze no skate. Ele apercebeu-se depois que ela estava a começar a ficar com um aspeto desgastado, com a cor bronze descascando em várias áreas.
Ele não foi o único atleta a notar tal deterioração na sua medalha. O jogador de badminton dinamarquês Viktor Axelsen mostrou a medalha de ouro que ganhou em Paris e comparou-a com a de ouro que ganhou em Tóquio, com a medalha mais antiga parecendo muito mais brilhante.
A ginasta Rebeca Andrade, que derrotou Simone Biles e conquistou o ouro na final do solo, disse que evitou ativamente usar as suas medalhas.
Cinco meses depois, uma reportagem da publicação francesa La Lettre afirmou que mais de cem atletas devolveram as suas medalhas, que foram produzidas pela Casa da Moeda de Paris e continham um pedaço da Torre Eiffel.
A Casa da Moeda francesa disse à Associated Press que está a substituir uma série de medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, depois dos atletas terem reclamado que elas já estavam deterioradas.
No total, a Casa da Moeda francesa produziu 5.084 medalhas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.
O Comité Olímpico Internacional (COI) também confirmou que as medalhas danificadas serão sistematicamente substituídas pela Casa da Moeda de Paris e gravadas de forma idêntica às originais.