Mais quatro atletas quenianos foram suspensos por doping. Entre eles, estão atletas pouco conhecidos como o sprinter Samuel Kimani Wanjiru e o maratonista Panuel Mkungo.
A Agência Antidoping do Quénia (ADAK) divulgou a lista que inclui os quatro quenianos ao lado de uma atleta brasileira.
Wanjiru, especialista em 200 m e 400 m, foi suspenso pela presença da substância proibida S1.1 Esteroides Androgénicos Anabolizantes (AAS)/metasterona, enquanto Mkungo utilizou as substâncias proibidas S1.1 Esteroides Androgénicos Anabolizantes (AAS)/Testosterona.
Dos cinco, Mkungo é o mais conhecido depois de ter representado o país em vários eventos internacionais. Vencedor da Maratona de Istambul de 2023 representou o país na Meia Maratona nos Jogos Africanos disputados em março deste ano em Accra, Gana, onde terminou em sexto lugar, depois de ter sido quarto na edição de 2019.
À medida que os casos de doping envolvendo atletas quenianos estão a tornar-se um hábito, é cada vez maior o número de maratonistas que participam provas de nível inferior e infringem as regras, como Mkungo, vencedor em Zagrebe, Arezzo e Terme, ambas na Itália.
Enquanto isso, o corredor norte-americano de 1.500 m Brian Kiptoo também foi suspenso pelo recurso à substância proibida S1.1 Esteroides Androgénicos Anabolizantes (AAS)/19-norandrosterona, bem como o fundista Victor Kiptoo, vencedor da Meia Maratona de Mainz, por teste positivo para Esteroides Androgénicos anabólicos S1.1 (AAS) / metasterona e seus metabólitos.
Curiosamente, a atleta brasileira Zarri Graziele também entrou na lista de uso de substâncias proibidas S1.1 Esteroides Androgénicos Anabolizantes (AAS)/Testosterona e parece que ela foi testada enquanto estava no país africano.
A lista continua a crescer com o Quénia ainda na Categoria A, sendo dos países que correm maior risco de doping. Isto acontece menos de um mês depois da ADAK ter suspendido 33 atletas por diversas violações.