O Projeto Maratona, uma maratona exclusiva para os atletas de elite, vai ter lugar em 20 deste mês, na Reserva Indígena do Rio Gila em Chandler, Arizona.
Para a maioria dos atletas profissionais do país, a última vez que eles tiveram a hipótese de correr os 42.195 metros foi há sete meses, em Fevereiro, na Seletiva Olímpica da Maratona. Ninguém sabia então que estava a chegar uma pandemia que suspenderia as grandes maratonas mundiais e adiaria os Jogos Olimpícos de Tóquio.
Na ausência de oportunidades em poder correr uma maratona nos Estados Unidos, um técnico e um agente de atletas meteram mãos à obra e organizaram a The Marathon Project, a qual vai decorrer no próximo dia 20.
A prova será limitada a 50 homens e 50 mulheres devido às restrições do coronavírus Os corredores podem não ser norte- americanos, mas têm de residir no país. Haverá “lebres” com o objetivo de impor um ritmo de sub 2h10m para os homens e sub 2h24m para as mulheres.
Vários atletas de elite já assumiram a sua presença na prova. Do lado feminino, a etíope Atsede Baysa, de 33 anos, que treina nos Estados Unidos e venceu a Maratona de Boston em 2016 e a de Chicago em 2012.
Os atletas do técnico, Steph Bruce (sexto na seletiva) e Kellyn Taylor (oitavo), estarão presentes, tal como Julia Kohnen, que foi 10ª na seletiva. Des Linden, vencedora da Maratona de Boston em 2018, admite comparecer também, tal como Sara Hall, que tem um recorde pessoal de 2h22m16s.
Ao contrário do que é habitual nos atletas de elite, os participantes terão de pagar 150 dólares para se inscreverem no evento, ajudando assim a custear as despesas
A Organização exigirá testes negativos ao coronavírus e os participantes sabem que um aumento nos casos de infetados ou mudanças nas diretrizes do Arizona pode levar ao cancelamento do evento.