Disputa-se no próximo domingo a 50ª edição da Maratona de Nova York, uma das seis Majors. Após um intervalo de um ano devido à pandemia, a edição deste ano está repleta de atletas de elevado nível entre os previsíveis mais de 50.000 classificados.
A norte-americana Shalane Flanagan tem como meta a sua sexta maratona em seis semanas; a maratonista campeã olímpica Peres Jepchirchir e o três vezes medalhado de ouro olímpico Kenenisa Bekele estão entre os inscritos.
A Maratona de Nova York é a quinta Major que se disputa no espaço de seis semanas neste Outono. Tivemos Berlim em 26 Setembro, Londres em 3 e Outubro, Chicago em 10 de Outubro e Boston em 11 de Outubro. A de Tóquio foi adiada de 17 de Outubro para 6 de Março de 2022.
Shalane Flanagan, a primeira atleta norte-americana a vencer a maratona de Nova York em 40 anos, está na sua última maratona depois de ter completado Tóquio (virtual), Boston, Chicago, Londres e Berlim, todas em menos de três horas. Um objetivo que não está ao alcance da maioria das atletas, mesmo de elite.
Peres Jepchirchir com um recorde pessoal de 2h17m16s, detém a melhor marca das atletas que alinharão à partida. A queniana terá a companhia das compatriotas Nancy Kiprop, quarta na última vez que a prova se disputou, em 2019, e Viola Lagat, a irmã mais nova do cinco vezes olímpico Bernard Lagat.
A etíope Ruti Aga, vencedora da Maratona de Tóquio de 2019 e segunda na Maratona de Chicago de 2019, e Abadel Yeshaneh, também aspiram a um lugar no pódio.
No lado masculino, Kenenisa Bekele, depois de ter desiludido na recente Maratona de Berlim, vai estrear-se em Nova York.
“Estou orgulhoso das muitas conquistas na minha carreira, mas nunca tive a oportunidade de competir na maratona TCS da cidade de Nova York”, disse o tetra medalhado olímpico.
O holandês nascido na Somália, Abdi Nageeye que foi segundo na maratona olímpica apenas atrás de Eliud Kipchoge, também aspira ao triunfo em Nova York. “A minha meta é vencer”.
Outros candidatos ao triunfo são o queniano Albert Korir e o etíope Girma Bekele Gebre, segundo e terceiro, respecivamente, em 2019, bem como o vencedor de 2016, o eritreu Ghirmay Ghebreslassie.