A Organização da Maratona de Sydney está em negociações para trazer Eliud Kipchoge, para a edição de 2024. O objetivo é ajudar Sydney a garantir um novo estatuto de prestígio como uma das Major Marathons.
Nos próximos anos, é provável que a Organização das Majors aceite três candidatos para uma possível entrada no clube de elite: Sydney, Cidade do Cabo e Chengdu, na China, estão bem colocados.
A Maratona de Sydney, que teve a sua primeira edição em 1999, anunciou a sua candidatura em julho e o processo de avaliação dura três anos. Já é considerado o candidato mais forte.
Sydney deve atender a certos critérios durante dois anos consecutivos nos próximos três anos, antes de uma votação poder atualizá-la para Major.
O percurso da Maratona de Sydney, que este ano registou o tempo mais rápido já percorrido na Austrália pelo queniano Moses Kibet (2h07m02s), também será ligeiramente alterado, substituindo as seções estreitas do percurso. E tornar-se-á uma prova autónoma, com a meia-maratona e provas mais curtas a serem disputadas no dia anterior.
A lenda da maratona australiana Steve Moneghetti, que venceu a Maratona de Berlim em 1990 e é consultor da Maratona de Sydney, acredita que o evento pode ser igual a qualquer outro no mundo. “Posso dizer que em todas as principais maratonas do mundo, e eu corri algumas delas, ninguém tem no percurso, nada perto da Sydney Harbour Bridge e da Opera House. Eles são icónicos”, disse ele.
Kipchoge, de 38 anos, prometeu conquistar uma medalha de seis estrelas correspondente a quem corre as seis Majors, antes de se retirar. Mas Sydney espera atrair o queniano para a Austrália em 2024. Se Kipchoge corresse em Sydney, daria um grande impulso de credibilidade global e seria um grande apoio para atingir as metas de atletas inscritos e número de espetadores.
Moneghetti disse que ter Kipchoge a correr pela Harbour Bridge em 2024, seria uma grande promoção: “Dizer que correste numa prova onde Kipchoge correu, isso é um ponto de venda. Isso seria enorme”.