A queniana Margaret Wambui está na mesma situação de Caster Semenya. Ela terá também de seguir um tratamento hormonal se quiser continuar a competir em distâncias até à milha. E como é natural, também se insurgiu contra a decisão do TAS, classificando-a de injusta.
“Tudo o que acontece, acontece por uma razão Caster. É uma via na qual nós, africanos, não temos nada a dizer neste mundo. É doloroso”, disse Margaret Wambui, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro onde Semenya foi ouro. A queniana também estará presente hoje no meeting de Doha.
Todas as atletas na mesma situação de Semenya e Wambui, terão de diminuir a sua taxa de testosterona até um limite de 5 nmol/L de sangue.