Martelo: Vânia Silva (principalmente) e Sónia Alves quase únicas

A história do lançamento do martelo feminino, iniciada praticamente em 1996, ano da homologação do primeiro recorde nacional, vive quase em exclusivo de dois nomes: Vânia Silva, com larga superioridade (47 internacionalizações, 16 títulos nacionais), e Sónia Alves (9 internacionalizações, 3 títulos nacionais). Ninguém mais supera as duas internacionalizações e os dois títulos nacionais! Vânia Silva, embora sempre aquém do seu valor, é a única olímpica (três vezes) e com presenças (5) em Mundiais. Sónia Alves e Sónia Martins também estiveram em Europeus. Na Taça da Europa/Europeu de Seleções, Vânia Silva esteve em 17 das 19 presenças portuguesas, só falhando as duas primeiras, a cargo de Sónia Grácio e Sónia Alves.

Vânia Silva chegou aos 69,55 em 2011 e tem cinco marcas na casa dos 68 metros. Sónia Alves tem como melhor 67,14 em 2004. Só mais duas atletas passaram os 60 metros: Maria José Conde, com 64,59 em 2005, e Ana Durão, com 61,47 em 2004.

Sónia Grácio foi a primeira recordista nacional reconhecida, com 39,44 em 1994. Seguiu-se-lhe Cláudia Ferreira, a primeira acima dos 40 metros e que bateu nove vezes o recorde entre 41,34 em 1994 e 48,46 em 1996. Sónia Grácio voltou aos recordes nesse ano, com 49,80 e melhorou-o mais duas vezes, até 53,92 em 1996. Seguiu-se Sónia Martins, com 54,36 e 56,31 em 1998, e Vânia Silva a aparecer pela primeira vez, com 55,33 entre esses dois recordes e 57,53 a seguir, em 1999. Foi então a vez de Sónia Alves, com três recordes em 2000: 58,58, 59,19 e 59,57. Até que Vânia Silva, ainda em 2000, melhorou para 62,14 e, depois, bateu mais 10 vezes o recorde, até 68,43 em 2002 (ainda recorde nacional sub’23), 68,82 em 2004 e… 69,55 em 2011.

Nos escalões jovens, o destaque é de Ana Durão, recordista júnior (com 61,47 em 2004, marca que não mais melhorou) e juvenil.

A seguir: dardo

(Este artigo ficará igualmente arquivado no site www.atletismo-estatistica.pt)