O norte-americano Michael Johnson, fundador do Grand Slam Track, explicou recentemente ao Front Office Sports (FOS) as razões dos graves problemas financeiros que o têm impedido de liquidar as dívidas aos atletas e aluguer das pistas. Segundo ele, um investidor-chave desistiu de um acordo de dezenas de milhões de dólares poucos dias após o primeiro meeting do Grand Slam na Jamaica, em abril.
Michael Johnson também admitiu que o cancelamento da final do GST em Los Angeles, originalmente atribuído a problemas com o local e a transmissão, também teve como causa, problemas financeiros. “Tivemos uma situação financeira muito difícil este ano”, disse ele à FOS. “Tivemos um investidor que não conseguiu honrar integralmente o seu compromisso com a liga.”
“Foi um golpe enorme para nós”, continuou ele. “Tal, causou-nos um problema enorme de fluxo de caixa, colocou-nos numa posição difícil, colocou os nossos atletas numa posição difícil. Mas estamos muito confiantes de que vamos sair desta.”
O Grand Slam Track foi criado em 2024, com prémios sem precedentes, com previsão de 12,6 milhões de dólares na sua primeira época; os vencedores do Grand Slam receberam a promessa de 100.000 dólares cada, com prémios monetários que se estendiam até ao oitavo lugar. A liga reivindicou 30 milhões de dólares em compromissos de investidores para cobrir pagamentos de prémios, contratos de atletas, taxas de participação e aluguer dos estádios.
Mas os problemas surgiram rapidamente. Primeiro, desistências tardias de atletas, seguidas por um reduzido número de espetadores em Kingston e Miami. Apenas foram pagas as taxas de participação em Kingston; os prémios monetários para Kingston, juntamente com todos os pagamentos para Miami e Filadélfia e taxas contratuais, cerca de 13 milhões de dólares, continua pendente.