Depois de uma muito positiva presença dos sub’23 no Europeu, realizado igualmente em Tallinn, uma semana antes, os juniores portugueses estiveram muito modestos, com apenas uma presença em lugar de finalista (e logo um 8º lugar), o que se traduz num só ponto conquistado na classificação (não oficial) por pontos, correspondente neste caso a um **º lugar entre 47 países. Houve depois um 9º lugar. Em apenas cinco das 20 presenças os atletas portugueses se classificaram na 1ª metade.
Houve quatro atletas que estiveram particularmente bem:
– Desde logo Débora Quaresma, que chegou à final do peso e foi 8ª, depois de se aproximar a um centímetro do seu record pessoal na qualificação, de manhã (lançou 14,77). Tornou-se a melhor júnior nacional em Europeus, sucedendo, 34 anos depois (!), a Teresa Machado, 9ª em 1987, com 14,15.
– A ainda juvenil Leonor Ferreira bateu o recorde pessoal na eliminatória de 100 m, de 11,84 para 11,76, igualando esse tempo na meia-final (19º no conjunto). Subiu a terceira juvenil de sempre e tornou-se a atleta nacional com melhor tempo no Europeu, sucedendo a Lucrécia Jardim, com 11,83 em 1987.
– Camila Gomes brilhou na eliminatória de 800 m, melhorando o seu tempo de 2.07,26 para 2.05,59 e passando às meias-finais (3ª na eliminatória). Mas fez pior depois (2.09,79) e foi 13ª na geral. É agora a terceira júnior nacional de sempre.
– Sofia Lavreshina progrediu quase um segundo nos 400 m barreiras, de 59,65 para 58,96, ganhando a sua eliminatória e subido a terceira júnior nacional de sempre. Na meia-final não esteve tão bem (59,65) mas voltou a fazer melhor do que tinha antes deste Europeu. A sua marca foi a 11ª das meias-finais.
Referência ainda para o 9º lugar de Inês Mendes nos 10000 m marcha (Adriana Viveiros, apenas 14ª, ficou longe do que vale).
Há dois anos, em Boras, Portugal conseguiu três medalhas (Nuno Pereira com ouro, Mariana Machado com prata, Etson Barros com bronze) e mais três lugares de finalista, somando 29 pontos, a melhor presença desde os 35 de S. Sebastian’1993. Mas, há quatro anos, Portugal conseguiu apenas dois sextos lugares e, há seis (2015), ninguém se classificou entre os oito primeiros. As vagas nem sempre são produtivas…
Na tabela que toma em conta os oito primeiros de cada prova (8 pontos ao 1º, 7º ao 2º… 1 ao 8º), Portugal ocupou um muito modesto 36º lugar com apenas um ponto, entre 37 países.
Tabela dos 10 países mais pontuados
Alemanha | 186,5 |
Grã-Bretanha | 163 |
França | 123 |
Polónia | 91 |
Espanha | 86 |
Itália | 84 |
Finlândia | 66 |
Holanda | 64 |
Noruega | 60 |
Suécia | 58 |
Portugal | 1 |
Tabela completa em: