Liliana Cá obteve um honroso oitavo lugar na final do Lançamento do Disco com 63,59 m, sendo assim a primeira atleta nacional a conseguir um lugar de finalista.
Eis a sequência de Liliana Cá: 58,86/x/63,59/x/x/62,49. Na qualificação, ela havia lançado 63,34.
A medalha de ouro foi discutida até ao último lançamento. A norte-americana Valarie Allman assumiu o comando logo ao primeiro ensaio com 68,47 que melhorou depois para 69,23 ao quarto ensaio. A medalha parecia garantida quando apareceu a compatriota Laulauga Tausaga que lançou 69,49 m no quinto ensaio e passou para a frente. O último lançamento foi dramático com Allman a lançar insuficientes 68,61 e Tausaga 68,36. Fantástica medalha de ouro para quem tinha um recorde pessoal de 65,46 m, feito esta época!
A medalha de bronze foi para a chinesa Bin Feng com 68,20 m, também ao sexto ensaio.
Sobre o que escrevemos ontem acerca do ambiente pesado na comitiva nacional, apenas dizer que não utilizamos linguagem grosseira e não somos funcionário da Federação. Que a nossa fonte fidedigna faz parte da comitiva que está em Budapeste. Ponto final.
Deixamos apenas as declarações de Liliana Cá após a final, reproduzidas no jornal Record:
“A qualificação foi um milagre. Eu quando cheguei, praticamente nem aqueci, porque achei que se aquecesse, ia perder o resto das energias. Só tive meio dia de descanso depois da viagem. Tive de poupar o máximo, estar mais concentrada para poder lançar e pelo menos, qualificar. Hoje, foi puxado, bastante puxado, mas acho que se tivesse descansado, se tivesse seguido o plano, talvez conseguisse, não chegar às medalhas mas pelo menos, bater o recorde nacional. Porque eu sinto que estou bem”.
É uma tristeza! Em vez de reconhecerem os erros, arreganham os dentes…