Lorène Bazolo foi quem ficou mais próximo de ser apurada
Não foi particularmente feliz, a participação dos atletas portugueses na manhã do quinto dia em Budapeste.
Patrícia Silva foi a primeira a entrar em ação ao correr a quinta série dos 800 m. Apuravam-se para as meias-finais, as três primeiras e eram repescados os três melhores tempos.
Não era fácil o apuramento de Patrícia no seu primeiro Mundial. Com a quinta melhor marca da época das oito concorrentes, a atleta portuguesa andou sempre na cauda do pelotão, acabando no último lugar em 2.05,54, longe do seu recorde pessoal de 2.00,07 feito nesta época. No conjunto das sete séries, foi a 54ª entre 56 concorrentes.
No salto com vara, Pedro Buaró tem como recorde pessoal 5,65 m, feito esta época. Seria muito difícil o apuramento para a final, conseguido para quem saltasse 5,80 m ou fosse um dos melhores 12.
Não foi necessário saltar 5,80 m tendo bastado 5,75. Buaró ficou-se pelos 5,35 m, falhando depois os três saltos a 5,55. Para se apurar para a final, tinha de ter saltado mais dez centímetros que o seu recorde pessoal e à primeira tentativa.
No conjunto dos dois Grupos, o saltador português foi o 26º entre 34 atletas com cinco deles a falharem os três saltos iniciais a 5,35.
Nos 200 m, tivemos Lorène Bazolo que correu a segunda série. Para as meias-finais, eram apuradas as três primeiras e repescados os seis melhores tempos.
Bazolo correu a 2ª série classificando-se em sexto lugar com 23,13. Teve como companhia distinta, a norte-americana Sha’Carri Richardson, recente campeã mundial dos 100 m, e a costa-marfinense Marie-Josée Ta Lou, ambas classificadas nos dois primeiros lugares.
Ficou na sala das repescadas até à última série mas viu a 4ª e 5ª classificadas a fazerem melhores marcas que ela. A última das repescadas fê-lo em 23,02. No conjunto das seis séries, Bazolo foi a 26ª entre 45 concorrentes.