A sessão noturna teve três finais. Nos 10.000 m femininos, a queniana Beatrice Chebet, de 25 anos, especialista nos 5.000 m (vencedora nos Jogos Olímpicos, na Liga Diamante, nos Jogos da Commonwealth e no Campeonato Africano), sagrou-se campeã mundial em 30.37,61.
Ela derrotou a italiana Nadia Battocletti, medalhada de prata nos JO de Paris e atual campeã europeia, que estabeleceu um novo recorde nacional com 30.38,23, e a etíope Gudaf Tsegay, atual campeã mundial, que estabeleceu o seu melhor tempo da época com 30.39,65.
As três primeiras permaneceram em posição de pódio durante toda a prova, aparecendo num grupo de quatro com outra queniana, Agnes Jebet Ngetich. À entrada da última volta, elas ainda estavam todas juntas, mas Beatrice Chebet acelerou para ultrapassar Tsegay e Ngetich, enquanto Battocletti cedeu nos metros finais.
Chebet sagrou-se campeã mundial pela primeira vez na carreira. Anteriormente, ela havia conquistado duas medalhas de prata nos 5.000 m, em 2022, em Eugene, e em 2023, em Budapeste.
No lançamento do peso, o tricampeão olímpico Ryan Crouser, de 32 anos, procurava uma terceira vitória no Campeonato Mundial, depois de 2022 em Eugene e 2023 em Budapeste. O recordista mundial norte-americano, que não havia competido nesta época devido a uma lesão no cotovelo, venceu com um penúltimo lançamento de 22,34 m, à frente do mexicano Uziel Muñoz com 21,97 m e do italiano Leonardo Fabbri com 21,94 m.
Na estafeta mista 4×400 m, os Estados Unidos mantiveram o título mundial com os Países Baixos e a Bélgica a completarem o pódio.
A equipa norte-americana venceu a final do Campeonato Mundial pela quarta vez consecutiva em 3.08,80 com os Países Baixos em 3.09.96 e a Bélgica a fazer 3.10,61 superando por pouco a Polónia (3.10,63).