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Mutaz Barshim em entrevista: “O sonho humano é voar, eu sinto que tenho vivido esse sonho”

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2021-02-12
em Destaque, Internacional
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Mutaz Barshim em entrevista: “O sonho humano é voar, eu sinto que tenho vivido esse sonho”
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Mutaz Barshim foi o último dos entrevistados na minissérie da World Athletics. O bicampeão mundial do salto em altura falou de vários assuntos, como ultrapassou uma grave lesão e o seu objetivo na obtenção do seu primeiro título olímpico em Tóquio. Eis a entrevista conduzida por Steve Landells.

A sua vitória no Campeonato Mundial de Atletismo em Doha 2019, no seu país natal, o Qatar, foi uma das lembranças duradouras do Campeonato. Acha que conseguirá algum dia superar este momento?

Mutaz Barshim (MB): Um momento como o que vivi em Doha, acontece talvez apenas uma vez na carreira de um atleta. Para ser honesto, é o ponto alto da minha carreira até agora. Não sei o que possa acontecer no futuro que seja maior do que isso. Ser o primeiro homem a defender com sucesso o título e fazê-lo em casa, depois de voltar de uma lesão que ameaçou a minha carreira, não será fácil.

Apesar da gravidade das lesões que sofreu, e do facto de ter feito uma cirurgia ao tornozelo em 2018, manteve sempre a crença de que poderia superar isso e conquistar o título mundial?

MB: Sempre. É por isso que eu acordo todas as manhãs e começo a trabalhar. Sempre acreditei que voltaria. Depois de ter ganho o ouro, o meu médico disse-me: ‘Não quis dizê-lo na tua cara, mas foi a pior lesão desta natureza que eu já vi’. Mas eu sabia como atleta do que sou capaz”.

Pode avaliar os seus níveis de preparação física em Doha?

MB: Eu diria perto de 80%. Em Junho e Julho de 2019, eu estava numa péssima condição física. Acho que o público da casa em Doha, me deu os 20% extras de que eu precisava!

As pessoas falam sobre o impacto positivo que pode causar de ter uma multidão a apoiar, isso fez muita diferença no seu desempenho?

MB: Foi tão profundo e pessoal para mim! Amo competir e gosto dos momentos de alta pressão. Já não procuro vitórias fáceis a 2,33 ou 2,35 m, isso já não me importa. Estou num ponto da minha vida em que procuro mais do que isso. Estou a procurar criar história e vencer. Doha era muito querida no meu coração. Queria defender o meu título em casa. Eu tinha a minha família e amigos a assistir e queria fazer um show para inspirar uma geração. É esse o momento que vou contar aos meus netos. Não assisti ao vídeo muitas vezes, mas quando assisto, fico arrepiado. Foi um momento elétrico, como se estivesse num filme.

Desde a conquista da medalha de ouro, é agora muito mais reconhecido nas ruas?

MB: Claro, muitas pessoas já me conheciam antes (do Campeonato Mundial de 2019), mas agora está num nível totalmente diferente. Sempre que saio, a conta do restaurante é automaticamente paga. Pode ver como as pessoas apreciam realmente o que eu fiz.

Gosta da atenção extra?

MB: Às vezes, é bom, não vou reclamar disso. Mas não sou o tipo de pessoa que sai muito. De vez em quando, vou a restaurantes, mas geralmente, fico em casa ou vou a casa de amigos.

 Voltou a treinar depois de Doha no final de Novembro de 2019, mas como a pandemia global impactou o seu treino em 2020?

MB: Assim que a situação do coronavírus começou a piorar e entrámos em bloqueio em Março/Abril, não fiz quase nada. Não tive acesso a uma sala de musculação ou à pista e tudo que fiz, foi algumas corridas e exercícios num pequeno relvado. Em Junho, consegui apanhar um voo para a Suécia (Barshim divide o seu tempo de treino entre Doha e a Suécia) e fiquei muito surpreendido ao descobrir que, como tudo estava aberto, podia lá treinar livremente. Decidi não competir em 2020 porque, sem os Jogos Olímpicos, não valia a pena arriscar nenhuma competição. Decidi fazer um treino leve e aproveitar2020 como um ano de recuperação.

Como recebeu a notícia de que os Jogos Olímpicos de Tóquio seriam adiados para 2021?

MB: Foi dececionante porque durante muito tempo, fomos programados para pensar que 2020 seria o ano em que haveria os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas a decisão foi totalmente compreensível. A saúde é o mais importante. Eu só tinha que ficar positivo e preparar-me para 2021.

Como foi o treino na preparação para 2021?

MB: Reiniciei os treinos em Outubro, com o objetivo de competir em pista coberta, antes do Mundial em pista coberta. Mas como o evento foi adiado, agora não estou a pensar em preparar-me para a época de pista coberta. Eu também tive um mês de folga em Dezembro porque testei positivo para a Covid. O meu corpo ficou um pouco cansado durante duas semanas e depois, estive duas semanas em quarentena. Desde então, acelerei a preparação para a época ao ar livre.

Quais são seus objetivos e ambições para 2021?

MB: O meu objetivo nº 1, como sempre, é permanecer saudável. Se eu puder, vou trabalhar duro para produzir alguns bons saltos e procurar alguns registos. O mais importante é conseguir lutar bem nos Jogos Olímpicos.

É tricampeão mundial (dois ao ar livre, um em pista coberta) e medalhado olímpico de prata e bronze, como é o desejo em ganhar o ouro olímpico?

MB: Estou ansioso pelo que aí vem para mim. Tenho muita sorte em ter sido profissional durante 10 anos e ter ganho literalmente tudo, exceto um ouro olímpico. É a única coisa que está a faltar no meu currículo – e eu gostaria de adicioná-la!

Quando limpa uma fasquia alta, consegue articular como é esse sentimento?

MB: É incrível. Eu trabalho duro o ano todo por esse sentimento. Quando estou a voar por cima da fasquia, é como se o tempo diminuísse e parecesse que estou a voar. Todos nós dizemos que o sonho humano é voar; bem, eu sinto que tenho vivido esse sonho.

Consegue lembrar-se de um salto anterior em que sentiu que estava a voar?

MB: É difícil escolher apenas um. Gostei do meu salto em Nova York em 2014 (quando ele bateu o recorde asiático com 2,42 m) e outro em Eugene em 2018 (com um salto de 2,36 m). Outro bom salto foi na Hungria (no meeting de Szekesfehervar) em 2018. Foi o mesmo salto (2,40 m) em que parti o pé, mas lembro-me de que o salto foi bom.

É conhecido pelo seu estilo de salto estiloso e quase sem esforço; isso é algo que teve de trabalhar ao longo dos anos?

MB: Não, eu nunca trabalho nisso, é natural. Eu ouço alguns saltadores a dizerem-me “Eu salto exatamente como tu”, mas eu digo-lhes, ‘sim, por favor, salta mas não me copies’. No salto em altura, tens de encontrar o teu próprio estilo que funcione.

 Ao longo dos anos, sofreu com o seu quinhão de lesões. Que tipo de conselho daria a outras pessoas que também sofram de uma lesão?

MB: Seja paciente, acredite sempre e rodeie-se com uma equipa positiva. Também é importante ouvir o seu corpo. Não é bom se o seu corpo estiver a doer e forçar demasiado para terminar uma sessão, mas depois não conseguir treinar no dia seguinte. Seja inteligente e ouça o seu corpo.

Tem sido treinado por Stanislaw Szczyrba durante 12 anos. O que significa ele para si?

MB: Ele não é apenas um treinador, ele é como um segundo pai. Nós vemo-nos 11 meses por ano e temos um relacionamento muito especial. Falamos não apenas sobre treino, mas podemos conversar durante horas sobre muitos outros tópicos.

Tem uma paixão por filmes. Quem interpretaria a história da sua vida num filme?

MB: Essa é difícil. Eu gostei de como Will Smith interpretou Muhammed Ali, então vou atrás dele. Ele pode precisar de ficar um pouco mais em forma e perder um pouco de peso, mas acho que ele poderia desempenhar o papel de eu regressar de uma lesão, para vencer em Doha.

Gostaria de ser lembrado no desporto?

MB: Quando eu me retirar, quero ter a certeza de que o salto em altura nunca será mencionado sem dizer o meu nome!

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