Depois do ouro de Auriol Dongmo no peso e da prata de Pedro Pichardo no triplo, na 1ª jornada, o segundo dia do Mundial de pista coberta, que se está a realizar em Belgrado, não tinha candidatos nacionais aos pódios. E as últimas esperanças estão agora concentradas em Patrícia Mamona, na final do triplo da 3ª e última jornada.
De qualquer forma, foi positiva a presença nacional no segundo dia, apesar de Francisco Belo ter ficado aquém da sua valia na final direta do peso, na qual fez 19,87 e dois nulos, sendo relegado para o 15º lugar entre 18 concorrentes. Teria precisado de uma marca para ele alcançável de 20,94 para ter direito aos três ensaios suplementares. Foi quarto nos Europeus de 2019 e 2021, com 20,97 e 21,28, respetivamente.
Muito bem, voltou a estar o jovem Isaac Nader, a quem calhou a série mais rápida, com os três melhores tempos entre 30 concorrentes às quatro séries. O etíope Samuel Tefera correu em 3.37,05, e Isaac Nader gastou 3.37,60, a 90 centésimos do seu recorde pessoal de escassas semanas antes. Como estará na final deste domingo?
Muito bem, igualmente Carlos Nascimento, que igualou o seu recorde pessoal nas eliminatórias de 60 m (6,62) e fez 6,65 nas meias-finais. Foi num caso e outro, 14º entre os 40 concorrentes. A chegada à final seria sempre muito difícil.
No 3º e último dia, grande expetativa à volto da final direta do triplo. Abdel Larrinaga tentará bater o recorde pessoal nos 60 m barreiras (7,67) já que a passagem à final parece atualmente fora de hipóteses.