São inúmeras as estórias de cidadãos do mundo que continuam a praticar desporto, apesar de avançada idade. Divulgamos seguidamente três estórias que podem servir de exemplo para todos nós.
Corredor de 99 anos bate competidor de 92 por 5 centésimos em evento nos EUA
Orville Rogers, corredor de 99 anos, e Dixon Hemphill, de 92, protagonizaram um duelo acirrado numa competição que reuniu corredores de idades avançadas nos Estados Unidos. Os dois senhores participaram na prova de 60 metros na categoria masculina de 90 a 99 anos no USATF Masters Indoor Championships e cruzaram a linha de chegada, separados por apenas 0,05 segundos. Venceu Rogers, o atleta mais velho.
O vencedor precisou de 18 segundos para percorrer os 60 metros. Apesar do grande equilíbrio entre os dois, Hemphill deixou a prova, insatisfeito com o seu próprio desempenho. “Se eu me tivesse inclinado um pouco, teria vencido”, analisou.
Senhora de 85 anos corre meia maratona em 2h12m
Completar uma meia maratona em mais de duas horas não é à partida, uma notícia surpreendente. Mas e se a dona desse tempo for uma senhora de 85 anos? Nesse caso, ela merece todos os aplausos e o respeito dos corredores. E foi isso o que a atleta Deirdre Larkin conquistou no início do mês ao completar a 34ª Meia Maratona Bidest McCarthy Toyota no incrível tempo de 2h12min36s.Moradora de Fontainebleau, na África do Sul, ela começou a correr apenas em 2010 ao descobrir que estava desenvolvendo osteoporose.
Polaco é recordista mundial aos 105 anos
O polaco Stanislaw Kowalski, que completa 107 anos em Abril, já ultrapassou um século de vida como se não sentisse o peso da idade. Ele reconhece que as consultas médicas nunca fizeram parte da sua rotina e classifica o vodca como algo “obrigatório para a saúde”. Apesar do estilo de vida hedonista, é o recordista mundial dos 100 metros na categoria masculina acima dos 105 anos, registrando o tempo de 34,50s numa competição realizada em Torun, na Polónia, em Junho de 2015.
“Tenho que passear, correr e não me preocupar com os médicos. Eu não tomo nenhum remédio, não estou em nenhuma dieta e, à noite, tomo um vodca obrigatório para a saúde”, disse Kowalski em 2015, quando recebeu uma homenagem das autoridades polacas pela sua contribuição para a popularidade do desporto.
Nascido em 1910 na pequena cidade de Konskie, Kowalski não teve uma vida fácil. Viu de perto as duas principais guerras do século passado, escondeu-se de soldados alemães no período de invasão da Polónia, passou fome, dormiu em locais muito frios e trabalhou duro em ferrovias e herdades.
E com tantos casos por cá era mesmo preciso usar estes exemplos além fronteiras? Parabéns pela menção aos Masters mas era fenomenal alguém começar a dar valor ao que temos….
Continuação de bom trabalho!