O tetracampeão olímpico Michael Johnson quer inspirar um novo projeto no atletismo. Os contornos do grande projeto de uma liga profissional internacional previsto para 2025, ainda não são conhecidos, mas a nova geração de atletas, liderada por Noah Lyles, está pronta para apoiá-lo.
O ex-atleta norte-americano, tetracampeão olímpico, autor da dobradinha nos 200/400 m nos Jogos de Atlanta em 1996, confidenciou ao site Sportico.com o seu projeto, mas sem revelar o formato, funcionamento e calendário.
Michael Johnson uniu-se à Winners Alliance, empresa formada em 2022, liderada por Ahmad Nassar, ex-diretor executivo da Professional Tennis Players Association (PTPA). Nesta fase, o projeto parece estar ainda numa fase embrionária, mas já foram iniciadas discussões com a World Athletics para considerar um lugar para esta liga no calendário internacional, sem competir com os circuitos já existentes, incluindo a Liga Diamante.
Alguns pormenores ainda estão a ser acertados, mas a estreia prevista para 2025 é promissora. O objetivo é dotar a modalidade de uma entidade que se assemelhe mais às principais ligas desportivas profissionais norte-americanas.
A nível mundial, o atletismo tem um grande número de seguidores, com eventos como os Campeonatos Mundiais atraindo multidões e audiências televisivas. Mas devido a uma combinação de fatores, a disciplina caiu na obscuridade nos Estados Unidos nos últimos anos.
O atletismo teve um aumento encorajador na audiência quando os Estados Unidos receberam os primeiros Campeonatos Mundiais ao ar livre. Uma modalidade de dimensão internacional que, no entanto, tem dificuldade em encontrar o seu lugar e a cobertura mediática regular fora dos grandes Campeonatos e dos Jogos Olímpicos. “O atletismo desempenhou um papel muito importante na minha vida e estou em posição de ajudar esta modalidade a voltar onde deveria estar”, disse Michael Johnson na entrevista ao Sportico .
Interessante era uma liga Europeia de clubes, tanto na pista curta como normal.
– 2 Divisões (8 clubes para Pista Curta e 12 para pista normal) daria 16 clubes e 24 respetivamente a dividir pelas duas divisões.
– Começa por convites e depois descem 2 e sobem 2, a entrar para a 2º Divisão + clubes interessados e os que rebaixam da 2º divisão ficam 2 anos sem puderem voltar a entrar.
– Uso de atletas fora da na nação do clube sediada, 2 Europeus e mais 1 fora da Europa.
– Liga com 5 jornadas e com as disciplinas a serem sorteadas, pelo menos na liga pista normal.
Aqui fica o sonho de quem ama o Atletismo.
Concordo com a sua ideia mas a World Athletics e a Associação Europeia de Atletismo estão mais virados para o espetáculo dos milhões, sejam dólares ou euros.