Segundo “A Bola”, o Sporting pondera não permitir que os seus atletas selecionados para o Europeu de corta-mato venham a integrar a equipa nacional, em protesto contra a seleção da benfiquista Marta Pen sem ter participado na prova de seleção, em Amora, no passado domingo. A fonte (anónima…) do clube de Alvalade já havia feito esta ameaça no próprio domingo, quando se falou na hipótese de Marta Pen, que está a estudar nos Estados Unidos, vir a ser selecionada.
Embora sendo essencialmente corredora de pista, Marta Pen já na época passada dera boas indicações no Nacional de Estrada, ao ser terceira, a seguir a Jéssica Augusto e Catarina Ribeiro e à frente de Susana Godinho e Ana Ferreira. E, segundo informações fidedignas, a atleta já esta época fez boas provas de crosse nos Estados Unidos, razão que levou a Federação a selecioná-la. Não fazia sentido (nem era financeiramente viável) fazê-la deslocar-se a Amora para o efeito. Mais: a Federação salvaguardou a seleção das quatro primeiras da prova de Amora, abrindo uma exceção nos seniores femininos: em vez de quatro atletas selecionadas, como em todos os outros cinco escalões, escolheu cinco – as quatro primeiras mais Marta Pen. Embora não vá dar em nada, o (anónimo…) protesto sportinguista mais parece um dos tristes episódios “futebolísticos” que têm enchido a comunicação social nos últimos tempos
sendo anónimo, porque está a ser dada esta relevância a um (não) assunto. Ou será que a futebolização do atletismo, como lhe chama, parte do articulista?