A universalidade dos Jogos Olímpicos é indiscutível. Se temos países com centenas de atletas presentes em Paris, também temos quatro países que competem com um único atleta.
O Liechtenstein, com 40 mil habitantes, está representado por Romano Puentener, de 20 anos, inscrito no BTT cross country. Nos JO de Tóquio, o pequeno país teve cinco representantes.
A Somália, com 18 milhões de habitantes, tem Ali Idow Hassan nos 800 m, a competir nos seus segundos Jogos. O seu recorde pessoal é de 1.46,40. A Somália nunca alcançou um pódio olímpico, mas o melhor atleta da sua história, Abdi Bile, sagrou-se campeão mundial nos 1.500 m em 1987.
Nauru, ilha de 21 km2 e 11 mil habitantes situada na Oceânia, envia apenas um atleta, Winzar Kakiouga, de 23 anos, que correrá os 100 m sem mínimo olímpico, graças ao COI e à World Athletics. Kakiouga tem um recorde pessoal de 10,82 que lhe rendeu uma medalha de ouro nos Jogos da Micronésia.
E da Oceânia à América Central: Belize, com 400 mil habitantes, só tem um atleta nos Jogos, também nos 100 m. Shaun Gill, de 31 anos, estará nos seus segundos Jogos e detém um recorde pessoal de 10,57. Belize esteve em todos os Jogos Olímpicos de Verão desde o México 1968, mas nunca ganhou uma medalha.