A qualificação do triplo deixou ainda mais otimismo relativamente às possibilidades de Pedro Pichardo chegar à medalha de ouro na final de quinta-feira. Conseguiu 17,71 (v:+0,2) no 2º ensaio, a sua segunda melhor marca do ano (tem 17,92), enquanto o seu principal adversário, Hugues Zango (Burundi), foi o 12º e último dos apurados, com 16,83. Naturalmente que estes são dados pontuais, a final será uma prova diferente, mas Pichardo mostrou estar muito bem e tem agora, o favoritismo reforçado.
Tiago Pereira, que ao seu nível habitual pré-Jogos teria tido lugar na final (ultrapassou três vezes os 17 m), saltou 16,71, sendo o 16º entre os 31 concorrentes. Já Nelson Évora confirmou não estar em condições, ao conseguir 15,39 no 2º ensaio, no qual se queixou de uma virilha. Nelson fez nulos no 1º e 3º ensaios e foi o último dos atletas com marca (houve depois quatro sem qualquer salto válido).
Muito bem, esteve Cátia Azevedo, com uma segura passagem às meias-finais dos 400 m, ao ser 3ª na sua série com 51,26, o seu terceiro tempo de sempre (depois de 50,59 e 51,25 esta época) e o 15º no conjunto das seis séries (45 concorrentes).
Já Francisco Belo ficou aquém do que vale, com 20,58 (x-20,58-20,24 nos três ensaios), a 16ª marca entre os 31 concorrentes. O 12º e último dos apurados conseguiu 20,90.
Amanhã, estarão em ação apenas duas portuguesas, nas meias-finais de 1500 m (Marta Pen) e 400 m (Cátia Azevedo), às 11.12 e 11.49 h, respetivamente. A Cátia Azevedo calhou a pista 9 da 3ª série.