A World Mountain Running Association (WMRA) divulgou o calendário da Taça do Mundo de Montanha. Serão 12 provas Gold Label de primeira linha em seis países e nove locais, e mais cinco provas Silver Label em cinco países.
Portugal terá duas provas, uma Gold Label em 19 de Junho e uma Silver Label em 2 de Julho.
As provas enquadram-se numa de três categorias: subida curta, montanha clássica ou montanha longa. Além da classificação geral da Taça do Mundo, que é calculada a partir dos seis melhores resultados de um atleta, também haverá uma classificação para cada categoria, calculada a partir dos três melhores resultados de um atleta naquela categoria.
Provas Gold Label
O Campeonato arranca a 19 de Junho com a primeira visita a Portugal para a Corrida Vertical de Montemuro, prova que se estreia no circuito apenas na sua segunda edição. Embora na categoria clássica, é curta e acentuada com apenas 9,5 km e 980 m de inclinação.
Em 10 de Julho, teremos a 23ª edição do Grossglockner Berglauf. Esta prova espetacular sobe 1.265 m ao longo de 13,4 km, tendo como pano de fundo a montanha mais alta da Áustria.
Seguidamente em 16 de Julho, vem La Montee du Nid d’Aigle, na França, uma prova que fez sua primeira aparição na Taça do Mundo em 2021. De Saint Gervais ao Refuge du Nid d’Aigle, os corredores escalam 2.000 m em 19,5 km com apenas 100 m de descida.
Duas semanas depois, ocorre a primeira partida dupla da Taça do Mundo em Giir di Mont, em Premana, Itália. A prova curta em subida em 30 de Julho é uma nova adição, mas o seu estatuto duplo como uma prova da Taça do Mundo e dos campeonatos italianos de subida, atrairão certamente um grupo de atletas de qualidade. No dia seguinte, os atletas enfrentarão a clássica corrida longa, que recebeu o Campeonato Mundial de Corrida de Montanha de Longa Distância em 2017. Com 32 km e 2.400 m de inclinação, é a prova mais longa da Taça do Mundo deste ano.
Em 13 de Agosto, a Taça do Mundo segue para a Suíça, para a Corrida dos Cinco 4000 s, Sierre-Zinal. Os atletas terão de correr 32 km com 2.200 m de subida e 1100 m de descida.
Setembro traz mais dois fins de semana duplos. Primeiro, em 3 a 4 de Setembro, a Vertical Nasego e Trofeo Nasego. A prova em aclive sobe 1000 m ao longo de 4,2 km, enquanto a prova longa tem 21,5 km, subindo 1336 m.
De seguida, a Taça do Mundo segue para Canfran-Estacion nos Pirenéus Aragoneses. Haverá novamente duas provas, mas desta vez, os atletas têm um dia de intervalo entre elas. Primeiro, com mais de 4,4 km e subida de 927 m, aparece na Taça do Mundo na sua primeira edição no dia 9 de Setembro, enquanto a clássica de 16 km, com 1195 m de escalada, é no dia 11 de Setembro.
No dia 2 de Outubro a Taça do Mundo segue para o País Basco para a Trilha Zumaia Flysch, uma prova de 22 km e 850 m de subida. A única corrida costeira no calendário deste ano é uma oportunidade para os atletas experimentarem o cenário deslumbrante de um Geoparque da UNESCO e o enorme entusiasmo dos bascos pela corrida de montanha.
A época termina, como no ano passado, com o KV Chiavenna-Lagunc no dia 8 de Outubro. Subindo 1000 m em apenas 3,2 km, este é o lugar ideal para se realizar um rápido quilómetro vertical. Com pontos de bónus em oferta na última prova da época, os atletas terão todos os incentivos para dar o seu melhor.
Provas da Taça do Mundo de Prata
Além das 12 provas World Cup Gold Label, as cinco provas World Cup Silver Label oferecem este ano aos atletas, mais oportunidades de ganhar pontos para a Taça do Mundo em países como Perú, República Checa, Irlanda, Eslovénia e Portugal.
22 de Maio: Sete Irmãs Skyline (Irlanda), longa
2 de Julho: Cem Douro-Paiva (Portugal), longa
7 de Agosto: Meia Maratona de Krkonossky (República Checa), clássico
25 de Agosto: Corrida dos Andes (Perú), longa
1 de Outubro: Smarna Gora (Eslovénia), clássico
“Estou muito feliz em anunciar o novo calendário da Taça do Mundo WMRA de 2022”, disse o responsável da Copa do Mundo, Justin Maxwell. “Começamos com uma corrida relativamente nova mas emocionante em Montemuro e terminamos em Chiavenna-Lagunc KV, uma corrida rica em história. No meio, temos uma série de eventos clássicos de corrida de montanha, alguns novos, outros antigos, mas todos únicos de uma forma ou de outra. Um verdadeiro teste de corrida de montanha para qualquer aspirante a campeão da Taça do Mundo.”
