Nelson Évora melhorou quatro vezes a sua marca deste ano ao longo do concurso do triplo, chegando a 16,75m, mas foi apenas quarto na prova, dominada pelo cubano Alexis Copello, o único acima de 17 metros (17,10), seguido do francês Harold Correa (16,94) e do letão Elvijs Misans (16,77). Carlos Veiga foi 7º, com 15,50. Nelson Évora, que tinha como melhor marca da época 16,56, fez sucessivamente 16,56-16,60-nulo-nulo-16,62-16,75. Na época passada, antes de ser 4º no Mundial com 16,89, o agora sportinguista conseguira 16,71 como melhor, em Pombal.
Tsanko Arnaudov aproximou-se dos 20 metros no último ensaio do peso, com 19,93, marca que lhe deu o 4º lugar numa prova ganha pelo congolês Franck Elemba, com 20,86, seguido dos espanhóis Borja Vivas (20,05) e Carlos Tobalina (20,01). Tsanko fez sucessivamente 17,77-nulo-19,41-19,74-nulo-19,93.
Muito bem esteve Lorène Bazolo, segunda nos 60 m com 7,33s, melhor marca do ano e a três centésimos do seu recorde pessoal, conseguido na época passada. A prova foi ganha pela venezuelana Andrea Purica, com 7,30s.
Destaque ainda para o recorde pessoal de Dorothe Évora, com 54,38s na série B de 400 m, que ganhou (é a 6ª portuguesa de sempre). Cátia Azevedo foi 3ª na série principal, com 54,10.
Rasul Dabo também melhorou a sua marca desta época, de 7,89 para 7,88s, ao ganhar a eliminatória de 60 m barreiras. Mas na final foi 4º com 7,92s.
Dos restantes portugueses, Olímpia Barbosa esteve muito bem na eliminatória de 60 m barreiras, que ganhou com 8,42s, a um centésimo do seu recente recorde pessoal, mas não repetiu a boa atuação na final, sendo sexta com 8,52s. Salomé Afonso foi 7ª nos 1500 m, com 4.29,52. A fechar a presença portuguesa, Sandy Martins foi 5º na série B com 1.51,14, melhorando o seu melhor desta época (1.53,55). Miguel Moreira não participou.
A outro nível, a etíope Genzebe Dibaba falhou a tentativa de bater o recorde mundial dos 1.000 metros que pertence a Maria Mutola com 2.30,94 desde 1999. Dibaba venceu a prova mas com apenas 2.33,06.