Presença modesta no Mundial de Juniores… mas das melhores entre as últimas dez

Não tem sido brilhante a presença portuguesa em Mundiais de Juniores. A última medalha foi conquistada em Lisboa’1994 (Susana Feitor) e desde 2000 (então quatro), não há mais que um finalista e seis semifinalistas, com as correspondentes pontuações a serem baixas. Desta vez, Portugal teve uma finalista (7ª Débora Quaresma no peso) e um total de cinco atletas entre as 16 primeiras (curiosamente todas raparigas). A pontuações alcançadas (2 pontos entre os finalistas, 22 entre os semifinalistas) ficam aquém das da anterior edição, em 2018 (5 e 29), mas igualam ou superam todas as outras desde 2002. Mas estão longe das conseguidas em 1990 (38 e 128 pontos) ou 1994, em Lisboa (11 e 75), no tempo de Susana Feitor, Lucrécia Jardim, Pedro Rodrigues, Carla Sacramento, num caso, e a mesma Susana Feitor e Carlos Calado, noutro.

A melhor presença nacional foi sem dúvida a de Débora Quaresma, 7ª no peso com um último ensaio a 14,53, a 25 cm do seu melhor. Ficou a 4 cm do sexto lugar. Inês Mendes, com um forte final (era 16ª aos 9 km), chegou ao 10º lugar nos 10 km marcha, enquanto a outra esperança nacional, Adriana Ornelas, desistiu depois do 7º km, quando seguia próximo da sua colega de equipa. Longe do que valem mas mesmo assim entre as 16 primeiras, ficaram Sofia Lavreshina nos 400 m barreiras (16ª) e Rita Figueiredo (14ª) e Camila Gomes (16ª) nos 1500 m. Referência ainda para David Garcia, que ficou a escassos 17 centésimos do seu melhor nos 800 m, com 1.50,92. O marchador Pedro Dias ficou longe da marca que tem.

Eis o quadro-resumo da presença portuguesa: