Qual o recorde nacional dos 400 m de Vítor Ricardo Santos: 45,14 no Europeu de Berlim’2018 ou 45,74 em 2014? E o da altura de Paulo Conceição: 2,28 no CAR do Jamor (bem próximo da FPA…) em fevereiro deste ano ou 2,24 em 2016? Pedro Pichardo, com 17,95 em 2019, é o recordista do triplo ou o recorde ainda é de Nelson Évora com os 17,74 de 2012? E Leandro Ramos, com os 77,52 no dardo de 2019, bateu ou não o recorde de Tiago Aperta, com 75,55 em 2012? E, passando para o setor feminino, Cátia Azevedo é recordista dos 400 m com 51,62 em 2019 ou 51,63 em 2016? E qual das seis marcas conseguidas este ano por Auriol Dongmo no peso (cinco delas em Portugal) é recorde de Portugal? Ou este ainda pertence a Jéssica Inchude, com 17,46 em 2018? E as mesmas dúvidas para os recordes de pista coberta, desde os de Paulo Conceição e Auriol Dongmo, que são também absolutos, até aos 14,44 de Patrícia Mamona no triplo e aos 46,74 de Raidel Acea nos 400 m, ambos já em 2019? E quanto aos recordes de sub’23, juniores e juvenis batidos em 2018 e 2019 e que ainda não são dados como tal? Já sem falar nas inexistentes tabelas de recordes de iniciados e infantis, previstas no Regulamento de Homologação de Recordes Nacionais constante do site da FPA… site oficial esse onde todos aqueles recordes batidos nas três últimas épocas (2018, 2019 e 2020) aparecem ainda com o * à frente, significando “Aguarda processo de homologação de recorde”.
Serão necessários tantos meses – nalguns casos já mais de 30! – para homologar recordes nacionais? E, já agora: são ou não recordes as marcas do luso-suíço William Reais, que tem (também) cartão de cidadão nacional mas optou pela Suíça em termos de competições internacionais?
Faltará muito para que a Federação atualize finalmente a lista de recordes nacionais e divulgue os recordes homologados?
A isso chama-se incompetência.