A queniana Faith Kipyegon, bicampeã olímpica e mundial, tem estado imparável esta época. No Meeting do Mónaco, bateu o recorde mundial da milha com 4.07,64, superando o anterior recorde de Sifan Hassan que durava há quatro anos com 4.12,33.
Foi o terceiro recorde mundial para Kipyegon em apenas 50 dias, depois de ter batido em 2 de junho no Meeting de Florença, o recorde mundial dos 1.500 m em 3.49,11. Seguiu-se apenas uma semana depois, o recorde mundial dos 5.000 m em Paris com 14.05,20.
Com estes três recordes mundiais, Kipyegon ganhou nas pistas, quase 180 mil dólares em menos de dois meses.
As provas da Liga Diamante têm prémios monetários no valor de 25 mil dólares, cabendo 10.000 ao vencedor, 6.000 ao segundo e 3.500 ao terceiro classificado. Os prémios vão até ao oitavo classificado com este a receber 500 dólares.
Depois, há um prémio de 50.000 dólares a quem bater um recorde mundial. Assim, Kipyegon ganhou 150.000 dólares pelos seus três recordes mundiais mas 30.000 dólares por ter vencido as três provas da Liga Diamante.
A estes valores, haverá a somar certamente os cachets de presença nas provas e as recompensas dos seus patrocinadores. Kipyegon, de 29 anos, também pode esperar mais recompensas no seu país, depois da promessa do Governo de premiar os atletas quenianos com 35.700 dólares por cada recorde que eles batam.
A atleta vai estar presente no Mundial de Budapeste, onde dobrará os 1.500 m e os 5.000 m.