A queniana Beatrice Chebet bateu no passado sábado o recorde mundial dos 10.000 m no Prefontaine Classic e deve ser generosamente recompensada pelo seu feito.
O grande objetivo de Chebet era garantir a qualificação para os JO de Paris mas surpreendeu ao correr em 28.54,14,superando o anterior recorde mundial da etíope Letsenbet Gidey com 29.01,03.
A jovem de 24 anos voltou a casa, não apenas com uma vaga em Paris, mas com a sua conta bancária mais bem recheada.
As provas da Liga Diamante têm um prémio monetário de 25 mil dólares, dos quais, 10 mil vão para o vencedor, 6.000 para o segundo lugar, enquanto o terceiro ganha 3.500. As recompensas monetárias vão até o oitavo lugar, que recebe 500 dólares.
Depois, há um prémio maior de 50 mil dólares, o bónus mínimo concedido por bater um recorde mundial. Isto significa que, pela sua façanha, Chebet tem a garantia de pelo menos 60.000 dólares da Organização do meeting pelo seu excelente desempenho.
Além disso, Chebet estará provavelmente entre as atletas mais consistentes, que dividirão um prémio de 200 mil dólares no final da época, já que ela também venceu os 5.000 m de Doha em 10 de maio. E ainda há o valor dos patrocínios que vão subir certamente de valor.
Está a ser uma grande época para Beatrice Chebet, medalhada mundial de bronze nos 5.000 m, que revelou as suas intenções de dobrar os 5.000 m e os 10.000 m nos JO de Paris.
