Quatro atletas quenianos que cumpriram as suas suspensões por doping, são elegíveis para competir nos JO de Paris. Neste artigo, a Pulse Sports analisa os quatro atletas em causa.
Alguns atletas têm normalmente dificuldade em recuperar das suas suspensões por doping, mas outros, como o homem mais rápido de África, Ferdinand Omanyala, e Lilian Kasait, provaram que tudo é possível com as suas recuperações inspiradoras.
1) Wilson Kipsang
O ex-recordista mundial da maratona Wilson Kipsang foi suspenso por quatro anos a partir de 10 de janeiro de 2020, por falhas de localização e adulteração, fornecendo provas falsas e depoimentos falsos de testemunhas. Kipsang foi punido por quatro falhas de localização entre abril de 2018 e maio de 2019.
Ele teve sua sanção aumentada depois de ter sido provadoque ele havia adulterado a investigação ao fornecer “evidências e depoimentos de testemunhas falsos”.
Ele já cumpriu a sua suspensão e está pronto para voltar à competição. Porém, a Federação de Atletismo do Quénia já anunciou a convocação provisória dos maratonistas para os JO de Paris.
2) Elias Manangoi
Manangoi também está entre os atletas que cumpriram fielmente a sua suspensão e está pronto para regressar à competição este ano. Manangoi, ex-campeão mundial, foi suspenso por dois anos por violações antidoping depois de falhar três testes, de acordo com as regras de localização.
Manangoi faltou aos testes em 3 de julho, 12 de novembro e 22 de dezembro de 2019, e a sua suspensão foi retroativa com início em 22 de dezembro, data da terceira falha no paradeiro.
Ele cumpriu a sua suspensão e está a voltar lentamente à competição e estará obviamente ansioso para fazer parte da seleção nacional nos JO de Paris.
3) Asbel Kiprop
O tricampeão mundial Kiprop testou positivo para EPO num teste fora da competição feito no Quénia, em novembro de 2017. A sua suspensão foi retroativa a 3 de fevereiro de 2018, quando foi suspenso provisoriamente.
No entanto, Kiprop argumentou que a sua amostra de urina, que foi retirada fora da competição, poderia ter sido adulterada. Mas a AIU disse estar convencida de que não houve interferência e um Tribunal Disciplinar da World Athletics suspendeu-o por quatro anos, a partir de fevereiro de 2018.
Ele cumpriu a sua suspensão por doping e tem feito progressos constantes de regresso à competição. Ele espera entrar para a equipa olímpica.
4) Marcos Otieno
O múltiplo campeão nacional dos 100 m viu-se na lista da vergonha depois de testar positivo para o esteroide anabolizante metasterona durante os Jogos Olímpicos de Tóquio disputados em julho de 2021. A notícia veio quando ele se preparava para competir nas eliminatórias dos 100 m.
Otieno culpou um suplemento nutricional contaminado pelo seu teste positivo, mas prometeu voltar em melhor forma em 2023.
Desde então, ele compartilhou clips de si mesmo a treinar no ginásio e também no estádio. É com certeza, um dos atletas a serem observados nesta época.
Otieno competiu uma vez na época passada, terminando em segundo lugar no 5° Meeting Brazzale, marcando 10,39 s para cruzar a linha de chegada.