Jordan Diaz Fortún, de 23 anos nasceu em Havana. Começou a praticar atletismo ainda criança “por acaso” e rapidamente, se tornou uma das maiores promessas do atletismo cubano.
Em 2017, com apenas 16 anos, sagrou-se campeão do triplo salto no Mundial Sub-18 disputado em Nairobi, no Quénia, saltando 17,30 m.
No ano seguinte, foi campeão nos Jogos Juvenis em Buenos Aires e no Mundial Sub-20 de Tampere.
Em 2019, esteve no Mundial de Doha onde se classificou em oitavo lugar. Ainda em 2019, conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos realizados em Lima.
A sua vida mudou muito quando em 2022, desertou da delegação cubana que viajava para Castellón e pediu asilo em Espanha, com o apoio de Ana Peleteiro, recente campeã europeia do triplo salto.
Começou depois a treinar com Ivan Pedroso e obteve a nacionalidade espanhola em fevereiro de 2022. Poucos meses depois e em representação do Barcelona, bateu o recorde nacional do triplo salto em Nerja com 17,87 m.
De acordo com as normas da World Athletics, teve de esperar mais dois anos para poder representar a Espanha em campeonatos internacionais.
O ano de 2023 não lhe deixou grandes recordações pois esteve lesionado com uma tendinite no joelho.
Já este ano, venceu na pista coberta, as provas do Campeonato Nacional e do Meeting de Madrid. A sua primeira prova em representação de Espanha foi agora no Europeu de Roma, onde era um dos candidatos à medalha de ouro, tal como Pedro Pichardo.
Numa final histórica, saltou 18,18 m, marca que é recorde nacional e recorde dos Campeonatos e ainda, o terceiro melhor salto mundial de sempre. Pedro Pichardo que também fez uma prova extraordinária, ficou com a medalha de prata depois de ter saltado 18,04 m.
Ambos, são os grandes candidatos à medalha de ouro nos JO de Paris, sem esquecer o jovem jamaicano Jaydon Hibbert, de 18 anos, que já saltou esta época 17,87 m. Será certamente uma grande prova onde poderá cair finalmente o recorde mundial que pertence desde 1995 a Jonathan Edwards com 18,29 m.