O Quénia vai esperar mais uns dias para saber a decisão da Agência Mundial Antidoping (WADA) depois de a reunião inicialmente marcada para ontem ter sido adiada para a próxima terça-feira.
A mudança da data ocorreu quando os funcionários do governo queniano continuavam a fazer esforços de última hora para minimizar os danos.
Há muita especulação de que o Quénia enfrenta uma iminente suspensão das competições globais devido ao aumento preocupante no número de atletas apanhados no controlo antidoping. Mais de 30 atletas quenianos, a maioria de elite, foram suspensos no último ano por desrespeitar várias regras antidoping.
Um dia depois de escrever ao presidente da World Athletics, Sebastian Coe, afirmando o compromisso do Quénia na guerra contra o doping com um aumento do financiamento anual de cinco milhões de dólares para os próximos cinco anos, o secretário do Gabinete de Desporto, Ababu Namwamba, reafirmou que o governo estava a tomar medidas firmes “para proteger e defender a integridade do atletismo e do desporto em geral”.
Namwamba disse que estava em contato com a World Athletics, tendo pedido para não banir o Quénia, ao mesmo tempo em que garantiu que o governo está a fazer todo o possível para acabar com o doping no país.
“O meu ministério está a trabalhar em conjunto com a Unidade de Integridade do Atletismo e a Agência Mundial Antidoping para acabar com isso.”
“A posição da República do Quénia é de tolerância zero ao doping. O Quénia está totalmente comprometido em acabar com a ameaça do doping”, disse Namwamba.
Em 2018, a World Athletics colocou o Quénia entre quatro países na ‘Categoria A’, juntamente com a Etiópia, Bielorrússia e a Ucrânia.